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O vocabulário biológico em Kant: do Beweisgrund à terceira crítica

Processo: 19/25288-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 14 de outubro de 2021
Vigência (Término): 13 de janeiro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Ubirajara Rancan de Azevedo Marques
Beneficiário:Ubirajara Rancan de Azevedo Marques
Pesquisador Anfitrião: Gabriele Tomasi
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Local de pesquisa: Università degli Studi di Padova, Itália  
Assunto(s):Immanuel Kant   Vocabulário
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Beweisgrund | epigênese | Kant | pré-formação | Terceira Crítica | Vocabulário biológico | Filosofia kantiana

Resumo

O presente estudo, a partir de um inventário e de uma classificação do léxico biológico empregado por Kant em seus escritos-inventário e classificação que esse mesmo estudo apresentará-, objetiva analisar os principais conceitos detectados em tal âmbito, não só por meio de uma leitura imanente dos escritos kantianos, mas também à luz de fontes documentais filosóficas e científicas contemporâneas à produção do filósofo. Nesse percurso, serão destacados [1] componentes vinculados a análises de caráter antropológico-embriológico [encontradas, em particular, em opúsculos dos anos 70 e 80], bem como, particularmente, elementos constantes da argumentação em torno da teleologia do ser organizado [presentes, sobretudo, na segunda parte da terceira Crítica], [2] analogias e metáforas embriológicas-cunhadas, sobremaneira, em contexto especulativo-dispersas em boa parte dos escritos kantianos [mormente nas Reflexionen e Vorlesungsnachschriften], e, não menos importante, [3] conceitos que, não se situando em âmbito doutrinal de natureza filosófico-embriológica, nem formando analogias ou metáforas de tal jaez, constituem parte nuclear de estruturas argumentativas próprias, assim testemunhando o disseminado emprego, pela filosofia transcendental, de uma terminologia sempre identificada como de origem biológica [muito em especial, nesse caso, na Ideia de uma História Universal, mas também na KrV, na Religionsschrift e no Über Pädagogik]. Mostrar-se-á que uma tal nomenclatura, originalmente associada ao glossário preformista, não corresponde no filósofo à adoção do preformismo tout court [ou pré-formação individual], mas nele condiz com sua defesa da epigênese [ou pré-formação genérica], a qual será confrontada com posições similares já então sustentadas por, entre outros, Johann Nikolaus Tetens e Johann Georg Sulzer. (AU)

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