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Viabilidade da terapia robótica com ênfase no tornozelo para indivíduos portadores da Doença de Parkinson

Processo: 19/27193-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2020
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2020
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Mecânica
Pesquisador responsável:Adriano Almeida Gonçalves Siqueira
Beneficiário:Laryssa Debora Calegaro Maria
Instituição Sede: Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Robótica   Doença de Parkinson   Robótica de reabilitação   Desempenho motor   Tornozelo   Eletromiografia   Teste de Tukey   Ensaio clínico   Coeficiente de correlação de Pearson
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Controle de Impedância | Mal de Parkinson | Reabilitação do Tornozelo | Reabilitação robótica | Robótica

Resumo

A doença de Parkinson é uma desordem neurodegenerativa caracterizada pela progressão dos comprometimentos motores e diminuição da qualidade de vida. A terapia robótica vem sendo recomendada para complementar a terapia convencional com algumas vantagens, como por exemplo, assistência controlável durante os movimentos, boa dinâmica na terapia (repetitividade de tarefas), maior motivação durante o treinamento através do uso de jogos interativos e a redução de custos no cuidado de saúde. Estudos com dispositivo robótico de tornozelo (exoesqueleto Anklebot®) têm sido realizados com o propósito de facilitar os movimentos do tornozelo de pacientes com desordens neurológicas, assim, facilitar a função motora de membro inferior. Ensaios clínicos têm mostrado efeitos positivos da terapia robótica (Anklebot) o desempenho da marcha. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é verificar a viabilidade do uso da terapia robótica com o exoesqueleto Anklebot® em indivíduos portadores da Doença de Parkinson, antes e após uma sessão do protocolo de treinamento. Serão mensurado o desempenho neuromuscular e funcional e a motivação desses indivíduos. Para tal, será desenvolvido um estudo piloto que incluirá indivíduos com DP com idade entre 40 e 75 anos; estágio 2, 5 ou 3 segundo a escala de Hoehn-Yard. O desempenho dos músculos dorsiflexores e flexores plantares serão avaliados e as sessões de terapia robótica serão motivadas por três jogos virtuais. O controle dos jogos será realizado pelo exoesqueleto Anklebot®. O desempenho sensório-motor será avaliado testes funcionais, variáveis métricas do jogo digital (score, durante a terapia robótica e por eletromiografia. As variáveis do desempenho neuromuscular investigadas serão pico de ativação durante isometria máxima e índice de coativação, teste de 10 metros e Timed Up and Go test e suas variações. As variáveis eletromiográficas serão: pico de ativação dos músculos tibial anterior e gastrocnêmio medial vasto medial e bíceps femoral. Todos os indivíduos passarão por avaliação da função motora com a Escala Unificada da doença de Parkinson (UPDRS), TUG dupla tarefa e Escala de Berg para caracterização dos níveis funcionais. Para a estatística, serão aplicados os testes de normalidade e homogeneidade. Caso os dados sejam paramétricos, será aplicado o teste Anova-two-way seguido por Tukey. Para verificar a relação entre o desempenho funcional e as variáveis relacionadas ao protocolo e desempenho durante o vídeogame, será utilizado o Coeficiente de Correlação de Spearman. Para a classificação desse coeficiente, o critério utilizado foi o de que r>0,7 indicaria que o instrumento apresenta validade. Será considerado o nível de significância de 0.05, com um intervalo de confiança (IC) de 95% para todos os testes estatísticos. O programa SPSS (versão 10.0) será utilizado.

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