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Uma nova estratégia de produção de poliidroxialcanoatos (PHA) por anaerobiose

Processo: 20/04528-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de julho de 2020
Vigência (Término): 30 de novembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Acordo de Cooperação: Organização Holandesa para a Pesquisa Científica (NWO)
Pesquisador responsável:Jonas Contiero
Beneficiário:Fernanda Batista de Andrade
Instituição Sede: Instituto de Pesquisa em Bioenergia (IPBEN). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/50249-6 - Uma nova estratégia de produção de poliidroxialcanoatos (PHA) por anaerobiose, AP.TEM
Assunto(s):Engenharia metabólica   Poli-hidroxialcanoatos   Genética molecular   Escherichia coli   Biologia sintética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biologia Sintetica | engenharia evolutiva | Engenharia metabólica | Escherichia coli | Polihidroxialcanoatos | Genética molecular

Resumo

Apesar de ser inegável as contribuições que os plásticos derivados de petróleo tiveram para a modernização das tecnologias, o uso dos plásticos de maneira descartável tem causado sérios problemas de poluição de habitats marinhos e terrestres, e a exploração exacerbada de fontes de carbono não renováveis põe em risco a própria existência humana com as mudanças climáticas decorrentes. Faz-se necessário a substituição de plásticos persistentes por alternativas de origem biológica, de alta biodegradabilidade e de fontes renováveis. Nesse contexto, existe a opção dos polihidroxialcanoatos (PHAs) produzidos por diversos micro-organismos. Porém, a produção fermentativa de PHAs em grande escala ainda não é competitiva economicamente com o preço dos plásticos originados do petróleo. Novas tecnologias são abordadas neste projeto para tornar a produção de PHA viável pela aplicação da engenharia metabólica acoplada à evolução adaptativa em laboratório de Escherichia coli. Aqui propomos a síntese de PHAs a partir de sacarose em fermentação anaeróbica, com maior ganho energético pela fosforilação da sacarose, e buscando-se o equilíbrio redox em anaerobiose pela utilização de uma acetoacetil-CoA redutase dependente de NADH, tornando o PHA sintetizado em aceptor final de elétrons. Ainda, vias metabólicas competitivas serão eliminadas ou reguladas para garantir que a rota fermentativa prevalente seja a produção de PHAs. Sem a necessidade de aeração que encarece o processo, acoplado ao uso de sacarose (melaço de cana-de-açúcar) ou ainda resíduos agroindustriais, pode-se baratear a produção desse biopolímero, tornando-o finalmente competitivo no mercado (AU)

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