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Eles vão à feira exibir tua cabeça: (o)culto pelo popular brasileiro nas políticas de memória do cangaço entre o folclore e o patrimônio (1938-1989)

Processo: 19/23503-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2020
Vigência (Término): 30 de junho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Iara Lis Franco Schiavinatto
Beneficiário:Vagner Silva Ramos Filho
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/14552-4 - Passado (im)popular em cena: entre memórias rurais, representações de bandoleiros e tempos nacionais, BE.EP.DR
Assunto(s):Memória   Cangaço   Folclore   Patrimônio cultural   Violência   Nordeste   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cangaço | cultura popular | Cultura Visual | História Intelectual | Nordeste | patrimonio cultural | Memória

Resumo

O projeto analisa políticas de memória do cangaço, fenômeno de banditismo da região do Nordeste brasileiro, que a significam como elemento de identidade no imaginário da nação ao longo do século XX. Situa-se em período que tem os anos de 1938 e 1989 como suas principais balizas, por remeterem ao ano de morte de Lampião, o "Rei do Cangaço", na Gruta de Angico-SE, e ao ano de preservação oficial deste local. Nesse cenário, o problema estruturante consiste em indagar ressignificações de um tema sensível regional que o tornaram, no debate público, recorrente em certas culturas escritas, visuais e materiais tidas como nacionais com vasta repercussão no exterior, como indicam seus vestígios no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) e no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB). Diante desses mundos representacionais, busca-se investigar, em particular, atuações de intelectuais em usos de testemunhos diretos do fenômeno, percebendo mediações culturais realizadas tanto nas suas searas sociais e profissionais, quanto nos seus projetos políticos com circulação ampliada na sociedade. São destacadas experiências que tornaram-se referências longevas, como o médico-criminalista Estácio de Lima, a acadêmica Christina Machado, o folclorista Câmara Cascudo, o cineasta Glauber Rocha e o memorialista Antônio Amaury. A hipótese central sugere que indagar os sentidos do popular em disputa nos percursos entre o folclore e o patrimônio é uma forma de entender dilemas em torno do tema na perspectiva dos estudos da memória cultural. Baseando-se na História da Memória, mas em diálogo com a História Intelectual, da Cultura Visual e dos Patrimônios, examina-se uma pluralidade de fontes com atenção às suas compilações em arquivos ditos nacionais. (AU)

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