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O impacto econômico e financeiro dos ecossistemas de inovação na indústria brasileira

Processo: 19/13785-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2020
Vigência (Término): 30 de abril de 2021
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Administração - Administração de Empresas
Pesquisador responsável:David Ferreira Lopes Santos
Beneficiário:Ana Luísa Pereira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Gestão da inovação   Desempenho organizacional   Avaliação do impacto econômico   Modelagem de equações estruturais   Regressão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:análise fatorial confirmatória | Desempenho Empresarial | Gestão da inovação | Investimento Tecnológico | Universidade versus Empresa | Gestão de Inovação

Resumo

Estudos teóricos e empíricos recentes têm demonstrado a importância dos ecossistemas de inovação para a competitividade das empresas no seu entorno, contudo, esses estudos são restritos a estudos de casos ou análise de setores econômicos específicos. A literatura é escassa ao avaliar a influência da proximidade das empresas ao ecossistema de inovação no desempenho econômico e financeiro tendo como escopo toda a atividade industrial de um país. Ecossistemas de inovação e sua importância para o desempenho das empresas ainda é um campo de estudos para ser explorado no Brasil. Por isso, o objetivo dessa pesquisa é analisar, ao nível das firmas, a influência dos ecossistemas de inovação no desempenho econômico e financeiro das indústrias estabelecidas no Brasil. A hipótese central dessa pesquisa é que a maior proximidade da empresa a um ecossistema de inovação pode influir positivamente no seu desempenho econômico-financeiro. Como os conceitos de proximidade e desempenho econômico-financeiro são entendidos sob diferentes variáveis, optou-se por analisar essa relação através da Modelagem de Equações Estruturais em que esses dois conceitos serão mensurados como variáveis latentes (constructos). As variáveis observadas para o constructo Desempenho Econômico e Financeiro serão indicadores de rentabilidade e lucratividade construídos a partir de uma ampla base de dados que soma mais de 2.500 firmas industriais. O constructo proximidade aos ecossistemas de inovação será formado por duas variáveis, a distância física de cada empresa ao ecossistema e o grau de centralidade da empresa no seu segmento. Na hipótese em que esses construtos tenham confiabilidade estatística, avaliada pela Análise Fatorial Confirmatória, verificar-se-á a influência do constructo ecossistema de inovação no Desempenho Econômico-Financeiro por meio da Modelagem de Equações Estruturais. O projeto apresenta dois desafios metodológicos que serão enfrentados nessa pesquisa. Inicialmente, o projeto terá que definir e identificar os ecossistemas de inovação estabelecidos no Brasil. Em que pese a existência de algumas classificações de ecossistemas de inovação (habitats, hubs, clusters, entre outras nomenclaturas), não há na literatura proposições consolidadas que delimitem ou mesmo definam um ecossistema de inovação; uma proposta será construída e implementada nessa pesquisa. Há um segundo desafio que ocorrerá caso os construtos não tenham consistência estatística, o que exigirá o emprego de técnicas mais conservadoras como análise de regressão múltipla ou ainda o uso de testes de comparação de médias. O período de análise das informações envolverá o quadriênio 2015/2018. A despeito da existência dos desafios metodológicos, esse projeto tem como perspectiva avançar sobre uma lacuna teórica teórica-empírica tendo como expectativa sobre os resultados a possibilidade de contribuir para: I) construção de políticas públicas orientadas à criação e fomentos de ecossistemas de inovação como indutores à competitividade empresarial; II) decisões empresariais relativas ao posicionamento de plantas industriais e centros de pesquisa e desenvolvimento orientados à maior integração com universidades e institutos de pesquisa; III) maior conhecimento sobre os ecossistemas de inovação orientados à indústria no Brasil; IV) discutir a importância das relações externas para o fomento da inovação. (AU)

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