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Efeito da fluvoxamina sobre as alterações neuroimunes em ratos sépticos

Processo: 19/27231-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de julho de 2020
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Luiz Guilherme de Siqueira Branco
Beneficiário:Luís Henrique Angenendt da Costa
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/17681-9 - Alterações fisiopatológicas durante a inflamação sistêmica, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):22/12780-0 - Hipotermia como estratégia terapêutica no acidente vascular cerebral isquêmico, BE.EP.PD
Assunto(s):Neuroinflamação   Neurociências   Fluvoxamina   Sepse   Serotonina   Receptores sigma   Imunorregulação   Astrócitos   Microglia   Mediadores da inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fluvoxamina | Neuroinflamação | sepse | Neurociências

Resumo

A Sepse, disfunção orgânica resultante da resposta desregulada a uma infecção, possui fisiopatologia complexa, associada principalmente à produção excessiva de mediadores inflamatórios. Esses mediadores possuem ações deletérias ao organismo, não somente na fase aguda da doença, mas também promovem alterações persistentes naqueles que sobrevivem à Sepse, como déficits cognitivos e de memória. Dada à alta mortalidade na Sepse e o comprometimento neurológico que ela causa, faz-se necessária a investigação de terapias inovadoras e com amplo espectro de ação. Nesse sentido, acreditamos que a manipulação da via serotoninérgica é um potencial alvo de tratamento. Demonstramos recentemente que a administração central de serotonina (5-HT) tem efeito anti-inflamatório na inflamação sistêmica, sugerindo que um tratamento que aumente a biodisponibilidade de 5-HT pode ser benéfico na Sepse. Um possível candidato seria a fluvoxamina (FLV), um inibidor da recaptação de serotonina, já comercialmente disponível. Além de aumentar a biodisponibilidade de 5-HT central e periféricamente, a fluvoxamina pode também exercer ações anti-inflamatórias independente de serotonina, por meio da ligação ao receptor sigma-1 (S1R), presente no retículo endoplasmático de diversas células imunes, regulando a produção de citocinas. Porém, não há relatos sobre a ação da FLV na neuroinflamação causada pela sepse e nem sobre seus possíveis benefícios nas alterações cognitivas em sobreviventes. Assim, nosso primeiro objetivo é avaliar o papel do tratamento com FLV sobre os parâmetros neuroimunes em animais submetidos à Sepse por ligadura e punção do ceco (CLP), um modelo clinicamente relevante da doença. Também elucidaremos as consequências funcionais desse tratamento, avaliando o papel da FLV sobre os déficits de memória e comportamento nos animais sobreviventes à Sepse. Afim de investigar as possíveis vias de ação desse medicamento, avaliaremos separadamente qual a participação das serotoninas central e periférica na regulação da resposta imune com o uso de fluvoxamina. E finalmente, dado o mecanismo de ação dual desse tratamento, investigaremos a relação entre a ação do receptor sigma-1 em células gliais (astrócitos e microglia) e os efeitos da FLV na produção mediadores inflamatórios centrais por essas células. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
COSTA, LUIS H. A.; SANTOS, BRUNA M.; BRANCO, LUIZ G. S.. Can selective serotonin reuptake inhibitors have a neuroprotective effect during COVID-19?. European Journal of Pharmacology, v. 889, . (19/27231-9, 16/17681-9)

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