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Efeitos da variação de STI1 na manifestação fenotípica de diferentes status pluripotentes

Processo: 20/05443-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de setembro de 2020
Vigência (Término): 31 de julho de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Marilene Hohmuth Lopes
Beneficiário:Samuel Ribeiro Soares
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia celular   Células-tronco embrionárias murinas   Células-tronco pluripotentes   Embriogênese   Proteínas de choque térmico   Proteostase   Pluripotência   In vivo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células-tronco embrionárias murinas | pluripotência | Proteostase | Sti1 | Biologia de células tronco

Resumo

Células-tronco pluripotentes (CTPs), dentre elas as células-tronco embrionárias (CTEs), possuem capacidade de diferenciação em todas as linhagens somáticas adultas semsenescência, característica conhecida como pluripotência. O status pluripotente é transiente in vivo, mas pode ser mantido in vitro pela cultura de células em meio contendo inibidores devias que regulam processos de diferenciação, incluindo a molécula leukemia inhibitory factor(LIF). Diversos autores do campo da pesquisa em CTPs têm discutido existência de diferentes estágios de pluripotência, alguns já bem estabelecidos, como nave e primed, e estadostransitórios, como o formative. A compreensão dos mecanismos moleculares que regulam esses diferentes estágios/status de pluripotência contribuem para o entendimento dos processos associados à manutenção da indiferenciação por CTEs, e a aquisição de um fenótipo diferenciado pelas células, levando a progressão e continuidade do desenvolvimento. A pluripotência é finamente regulada em vários níveis, sendo um deles a rede de proteostase (RP), importante para a regulação pós-transcricional de fatores de transcrição (FTs) fundamentais para a pluripotência. A RP é composta por proteínas chaperonas e cochaperonas, destacando a atuação das proteínas de choque-térmico HSP70, HSP90 e sua cochaperona STI1, que permite a formação de um complexo entre as duas HSPs. Estudos recentes destacam que FTs essenciais para a manutenção da pluripotência são clientes damaquinaria formada por HSP70-STI1-HSP90, porém a relevância específica dessa maquinaria para a manutenção da pluripotência permanece pouco conhecida. A STI1 é uma proteína constitutiva e evolutivamente conservada, cuja deleção provoca letalidade precoce em embriões murinos, com poucos alcançando o décimo dia de vida intrauterina, indicando a importância dessa proteína no desenvolvimento embrionário. Apesar do fenótipo de inviabilidade, os mecanismos moleculares regulados direta ou indiretamente pela STI1 que levam a inviabilidade dos embriões permanecem desconhecidos. Além disso, a função de STI1 na manutenção da pluripotência, seja através de seu papel comoco-chaperona, ou papéis ainda não descritos também precisam ser melhor investigados. No presente projeto, objetivamos esclarecer a relação entre a modulação nos níveis de STI1 e a expressão de marcadores de pluripotência de estágios específicos (nave, formative e primed), usando CTEs de camundongos (CTEm) como modelo de estudo. Dada a fundamental importância da STI1 no desenvolvimento embrionário, buscamos entender se o aumento ou diminuição dos níveis dessa proteína pode impactar o fenótipo pluripotente de CTEm.

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