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Desvendando os mecanismos oncogênicos de mutações descritas no A.C.Camargo Cancer Center utilizando ferramentas de edição gênica

Processo: 19/25453-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de junho de 2020
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Martín Roffé
Beneficiário:Dimas Pontes Café Filho
Instituição Sede: A C Camargo Cancer Center. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Oncologia   Neoplasias   Mutação   Repetições palindrômicas curtas agrupadas e regularmente espaçadas   Proteína 9 associada à CRISPR
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cas9 | Crispr | Mutyh | Tp53 | Vus | Oncologia

Resumo

No A.C.Camargo Cancer Center (ACCCC) nos deparamos frequentemente com mutações/alterações gênicas raras ou que não foram descritas e que poderiam estar associadas com o processo tumoral dos pacientes. Uma variante de significado incerto (VUS) é uma variação em uma sequência genética para a qual a associação com o risco de doença não está clara, representando um grande desafio para aconselhamento genético e manejo clínico das famílias nas quais são identificadas. Dessa maneira, abordagens específicas para cada alteração podem ser necessárias para determinar sua relevância. Nesse projeto, empregaremos variações da técnica de CRISPR/Cas9 para construir modelos celulares de VUS de dois genes supressores tumorais, TP53 e MUTYH, encontradas em pacientes do ACCCC que realizaram teste genético germinativo. Alterações de TP53 estão associadas com a síndrome hereditária de câncer chamada de Li-Fraumeni. MUTYH é uma enzima de reparo de DNA e alterações no gene estão associadas com a síndrome hereditária recessiva chamada de MUTYH-associated polyposis, caraterizada por uma alta predisposição ao desenvolvimento de pólipos e câncer colorretal. Além disso, ainda não está totalmente estabelecido como é o mecanismo tumorigênico de alterações monoalélicas no gene MUTYH. Usaremos a técnica de CRISPR/Cas9 para gerar células nocaute mono e bialélicas para MUTYH, a fim de estabelecer os diferentes comportamentos das mesmas. Finalmente, foi descrito que a ativação de TP53 regula a expressão de MUTYH e dessa maneira verificaremos se mutações de TP53 são determinantes para potenciar o efeito de alterações monoalélicas de MUTYH. Através de ensaios específicos para a função dos dois genes nos modelos gerados, esperamos estabelecer os mecanismos patogênicos dessas VUS, o que poderá ser útil para o manejo e aconselhamento de famílias portadoras. (AU)

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