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Por uma semiótica da circulação: práticas de edição e de crítica da obra de Hilda Hilst

Processo: 19/27000-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de julho de 2020
Vigência (Término): 30 de junho de 2025
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Matheus Nogueira Schwartzmann
Beneficiário:Gustavo Henrique Rodrigues de Castro
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Mercado editorial   Produção editorial   Crítica literária   Semiótica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:circulação | Edição | Hilda | Hilst | Níveis de pertinência da análise semiótica | Obra | Práticas semióticas | Semiótica francesa.

Resumo

Este trabalho busca analisar o modo como as práticas de edição, em sua interdependência com as práticas de crítica literária e de mercado, determinam a circulação da obra na cultura. Obra e cultura são entendidas aqui segundo as propostas de Jacques Fontanille, que articulam os conceitos de pratica semiótica, forma de vida, obra e cultura. Quanto a circulação especificamente, que poder ser situada no espaço "teórico" relativamente "vazio" existente entre o momento de enunciação/produção da mensagem/sentido e o da sua apreensão/recepção, buscaremos aborda-la segundo o ponto de vista das práticas semióticas. Sob essa perspectiva, a questão circulação da obra será entendida aqui como o conjunto de fatores que determinam (suportes, práticas etc.) a manutenção e a alteração de textos e discursos na cultura. A hipótese na qual se apoia a pesquisa e a de que o recente ingresso da obra da poeta, dramaturga e romancista brasileira Hilda Hilst em esferas privilegiadas da cultura (universidades, feiras literárias etc.) resultaria, em grande medida, de um acabamento editorial (pratica de edição) dado a sua obra. Nesse sentido, a prática de edição seria responsável por promover ajustamentos estratégicos na obra de Hilst, fixando protocolos de leitura determinantes para que se ampliassem, na última década, as possibilidades de circulação de sua obra. Para avançar na direção dessa hipótese, este trabalho se voltará para um corpus heterogêneo, composto por obras, artigos, matérias, entrevistas etc. a fim de englobar a diversidade de experiências semióticas que constituem tanto a obra quanto a cultura, nas acepções teóricas de J. Fontanille. O instrumental teórico- metodológico empregado será o da semiótica de linha francesa (A. J. Greimas), especialmente o modelo teórico dos níveis de pertinência da analise semiótica (J. Fontanille) e as reflexões mais recentes de Maria Giulia Dondero. Também buscaremos reflexões teóricas de estudiosos do livro e da edição como Gerard Genette, Roger Chartier e Emmanuel Souchier. (AU)

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