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Consumo de frutos por Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) (Carnivora, Canidae): efeitos de ser comido e suas implicações para conservação do Cerrado

Processo: 19/20893-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de novembro de 2020
Vigência (Término): 31 de outubro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Igor Paiva Ramos
Beneficiário:Samia Cardoso dos Reis
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FEIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Ilha Solteira. Ilha Solteira , SP, Brasil
Assunto(s):Myrtaceae   Rubiaceae   Solanaceae   Carnivora   Canidae   Análise estatística de dados   Cerrado   Lobo guará
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Lobo-guará | Myrtaceae | porcentagem de germinação | Rubiaceae | Solanaceae | velocidade de germinação | Conservação de animais silvestres

Resumo

A endozoocoria é um processo fundamental para muitas espécies vegetais, podendo ser o principal mecanismo de dispersão, permitindo as sementes alcançarem locais adequados a sua germinação e crescimento, bem como colaborando com a quebra de dormência, facilitando a germinação. No cerrado, o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é reconhecido como uma importante espécie dispersora de sementes. No entanto, o fato de consumirem frutos não implica necessariamente que as sementes sejam dispersas viáveis para germinação. Devido à passagem pelo trato digestório do animal, as sementes podem ser afetadas em relação à sua viabilidade. Assim, a presente proposta visa avaliar se a passagem de sementes de frutos do Cerrado pelo trato digestório de C. brachyurus afeta a viabilidade, tempo médio de germinação e porcentagem de sementes germinadas. Serão ofertados frutos do Cerrado (araçá, fruta-do-lobo, goiaba, jabuticaba e marmelo-do-campo) a espécimes de C. brachyurus mantidos no Centro de Conservação da Fauna Silvestre de Ilha Solteira, SP. As fezes serão coletadas após a oferta dos frutos aos animais, acondicionadas em sacos plástico e levadas ao Laboratório de Ecologia de Peixes, FEIS-UNESP. As sementes serão separadas das fezes, lavadas e secas sobre papel absorvente a temperatura ambiente (tratamento lobo-guará). Posteriormente, serão colocadas em caixas de germinação (quatro repetições por espécie vegetal com 50 sementes), utilizando-se areia como substrato e acondicionadas em casa de vegetação sem controle de variáveis ambientais para condução do experimento. Em relação ao tratamento controle, as sementes serão retiradas das frutas sendo os próximos procedimentos idênticos aos descritos acima. Ressalta-se que o tratamento controle e lobo-guará serão conduzidos concomitantemente. Os resultados dos tratamentos controle e lobo-guará serão comparados por meio de análises de variâncias. Análises estatísticas serão realizadas utilizando o programa Bioestat 5.3. Espera-se, como resultado, que sementes oriundas do tratamento lobo-guará apresentem maior porcentagem e menor tempo médio de germinação. (AU)

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