Bolsa 20/04732-0 - Fisiologia cardiovascular, Hipertensão - BV FAPESP
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Avaliação dos mecanismos envolvidos na disfunção do tecido adiposo perivascular (PVAT) na aorta torácica de ratos com hipertensão arterial DOCA-sal: papel da ouabaína endógena

Processo: 20/04732-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2021
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Luciana Venturini Rossoni
Beneficiário:Bianca Montone
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Fisiologia cardiovascular   Hipertensão   Aorta torácica   Transdução de sinais   Tecido adiposo perivascular   Ouabaína   Modelo experimental   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aorta | Doca-sal | hipertensão arterial | Ouabaína | Pvat | Fisiologia Cardiovascular

Resumo

Por muito tempo considerado apenas uma proteção mecânica dos vasos sanguíneos e tecidos adjacentes, o tecido adiposo perivascular (PVAT) tem recebido cada vez mais atenção devido a descobertas relacionadas ao seu papel parácrino em condições fisiológicas, envolvendo a liberação de fatores vasoativos, como adipocinas, óxido nítrico (NO) e sulfeto de hidrogênio, e seu efeito anticontrátil. Contudo, os ajustes do PVAT em doenças cardiometabólicas ainda são foco de poucos estudos; porém, já foi descrito que este se encontra disfuncional em algumas delas, tais como hipertensão arterial, aterosclerose e obesidade. Nesse sentido, nosso laboratório tem realizado experimentos de reatividade vascular em ratos submetidos ao modelo de hipertensão arterial DOCA-sal, a fim de investigar os mecanismos dos danos vasculares observados nessa condição. Até o momento temos observado que o efeito anticontrátil do PVAT está reduzido na aorta torácica de ratos DOCA-sal; porém, esse efeito é restaurado nos ratos DOCA-sal tratados com rostafuroxina (um antagonista das ações da ouabaína endógena em sua via signalossoma). Já publicamos que o supracitado tratamento com rostafuroxina se mostrou eficiente em: reduzir as cifras pressóricas de ratos DOCA-sal, aumentar a biodisponibilidade de NO e diminuir as espécies reativas derivadas do oxigênio (EROs) em artérias mesentéricas de resistência de ratos hipertensos, reduzindo assim a disfunção endotelial e o dano vascular dessas artérias. Portanto, sabendo que o PVAT exerce importante efeito na regulação do tônus vascular; que esse está disfuncional e morfologicamente alterado em modelos experimentais de hipertensão arterial; que a concentração plasmática de ouabaína endógena está elevada em modelos de hipertensão arterial dependente de volume - como o DOCA-sal; que a rostafuroxina antagoniza os efeitos da ouabaína; e que resultados preliminares apontam que a ouabaína endógena participa da disfunção do PVAT presente na aorta torácica de ratos DOCA-sal, o presente projeto objetiva avaliar os mecanismos de sinalização celular pelos quais a ouabaína endógena induz disfunção no PVAT da aorta torácica de animais DOCA-sal.

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