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Como a variação na área fotossinteticamente ativa das plantas influencia na produção de néctar extrafloral em uma espécie de Chamaecrista (Fabaceae)?

Processo: 20/03042-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de novembro de 2020
Vigência (Término): 31 de outubro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Laura Carolina Leal de Sousa
Beneficiário:Lucas José Reis Bartsch
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Assunto(s):Mutualismo   Ecofisiologia vegetal   Chamaecrista   Nectários extraflorais   Processos fisiológicos   Dinâmica temporal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Defesas anti-herbivoria | Ecofisiologia | gradientes bióticos | mutualismo | Taxa fotossintética | Ecofisiologia vegetal

Resumo

Plantas produzem néctar extrafloral como uma defesa indireta contra herbívoros. Um dos principais fatores que podem modular os custos relacionados à produção desse tipo de néctar é a incidência luminosa. A fotossíntese proporciona tanto a energia necessária para o funcionamento das estruturas de defesa anti-herbivoria, quanto o próprio valor energético do néctar extrafloral. Sabemos que a taxa fotossintética de uma planta é diretamente proporcional à área fotossinteticamente ativa disponível de suas folhas. Contudo, existem poucos estudos que tenham tentado descrever uma relação quantitativa entre essas características das plantas e a proporção do investimento feito em néctar extrafloral. Neste estudo, avaliaremos em que proporções a variação na área fotossinteticamente ativa das plantas influencia quantitativa e qualitativamente a secreção do néctar extrafloral. Os experimentos serão feitos em uma espécie de leguminosa do gênero Chamaecrista (Fabaceae), que apresenta nectários extraflorais na base das suas folhas. Manipularemos a área fotossinteticamente ativa e mediremos a taxa fotossintética e a secreção de néctar extrafloral de 30 plantas. Nossa hipótese é que plantas com maior área fotossinteticamente ativa terão maiores taxas fotossintéticas e, consequentemente, secretam néctar extrafloral de melhor qualidade. Nosso resultado pode lançar uma nova luz sobre os mecanismos fisiológicos que influenciam a variação temporal e espacial no resultado das interações entre formigas e plantas mediadas pelo néctar extrafloral.

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