A representação de personagens negras/os na literatura irlandesa contemporânea

• Processo: 20/03891-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Vigência (Início): 01 de novembro de 2020
• Vigência (Término): 01 de novembro de 2024
• Área do conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas
• Pesquisador responsável: Laura Patricia Zuntini de Izarra
• Beneficiário: Victor Augusto da Cruz Pacheco
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 21/11639-9 - Negritude na imaginação irlandesa: recuperando estruturas de sentimento, BE.EP.DR
• Assunto(s): Literatura irlandesa Literatura contemporânea Personagens Negros Representações sociais Imaginário Irlanda
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: literatura irlandesa | raça | Teoria Afetiva | Literatura Irlandesa

Resumo

Partindo do conceito de ansiedade racial (GODSIL, RICHARDSON, 2017) que aponta para uma dinâmica social frequente nas interações entre pessoas negras e brancas, este projeto de doutorado tem por objetivo analisar a representação de personagens negras/os na literatura irlandesa contemporânea, considerando os efeitos afetivos sobre a construção e representação racial no imaginário social. Esta pesquisa justifica-se pela necessidade de uma visão crítica da representação de personagens negras/os (HOOKS, 2015) devido a crescente produção literária irlandesa contendo tais personagens, motivado por questões migratórias dentro da República da Irlanda durante o período de expansão econômica, conhecido como Tigre Celta. Para tanto, o projeto conta com a seleção de obras de 2007 a 2018 com as coletâneas de contos The Deportees (2007) de Roddy Doyle e This Hostel Life (2018) de Melatu Uche Okorie, o conto "The Welcome" de Emma Donoghue (2007) e os romances The Temporary Gentleman de Sebastian Barry e Flight de Oona Frawley, ambos publicados em 2014, tendo como fundamentação teórica os estudos irlandeses (CAIRNS, RICHARDS, 1988; KIRBY, 2002; KIBERD, 2005; HARTE, 2014), os estudos raciais (BRAH, 1996; GARNER, 2004; BRANNIGAN, 2009; HOOKS, 2015) e a teoria afetiva (SEDGWICK, 2003; AHMED, 2005; TOMKINS, 2008; CLOUGH, 2010; AHERN, 2019). (AU)