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Dinâmica temporal de comunidades vegetais sob efeito do fogo e de invasão biológica

Processo: 20/11656-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2021
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Tadeu de Siqueira Barros
Beneficiário:Gabriela Dezotti Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Biodiversidade   Diversidade beta   Invasão biológica   Ecologia de comunidades   Fitofisionomias   Análise de séries temporais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodiversidade | Distúrbios | diversidade beta | Invasão biológica | Ecologia de Comunidades

Resumo

A presença do fogo em ecossistemas savânicos exerceu, ao longo do tempo, pressão seletiva na biodiversidade, moldando a vegetação. Quando o regime de fogo de uma região é alterado, observamos a modificação de fitofisionomias características, o que tem, consequentemente, efeito nos padrões de biodiversidade. A utilização do fogo é uma importante ferramenta de manejo dentro de savanas, sendo utilizado, por exemplo, como controle da invasão biológica. No Cerrado, as espécies invasoras com maior impacto negativo são gramíneas africanas do gênero Urochloa (capins, braquiárias) e Melinis minutiflora (capim gordura). Para compreender os efeitos da interação entre fogo e das invasoras na biodiversidade, análises da variação espacial e temporal de comunidades são essenciais. A variação na composição de comunidades ocorre por meio de dois componentes: aninhamento (nestedness) e troca de espécies (turnover). O presente estudo tem como foco o uso de séries temporais de uma região savânica para quantificar os efeitos de diferentes regimes de fogo e invasão biológica sobre a dinâmica temporal de comunidades. Analisaremos dados do estrato herbáceo-arbustivo de comunidades vegetais monitoradas em uma unidade de conservação da região Sudeste do Brasil. Compararemos áreas invadidas com a exclusão do fogo àquelas que foram submetidas a diferentes períodos de queima. Esperamos que a identidade das espécies invasoras e o regime de fogo utilizado tenham efeito sobre a variação na composição e que o componente de aninhamento seja maior em comunidades onde foram realizadas queimas, variando a intensidade de acordo com a época do fogo. (AU)

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