Bolsa 20/07706-0 - Biofármacos, Leucemia-linfoma linfoblástico de células precursoras - BV FAPESP
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Anticorpos quiméricos anti-hIL7R: produção e validação do seu potencial terapêutico no tratamento da Leucemia Linfoide Aguda

Processo: 20/07706-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2021
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunogenética
Pesquisador responsável:Priscila Pini Zenatti Salles
Beneficiário:Rhaissa Godoi
Instituição Sede: Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr Domingos A Boldrini (CIB). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Biofármacos   Leucemia-linfoma linfoblástico de células precursoras   Imunoterapia   Anticorpos   Imunoglobulinas   Usos terapêuticos   Estudos de validação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpo Quimerico | biofármacos | Hibridoma | Il7R | imunoterapia | Leucemia linfoide aguda | Anticorpos terapêuticos

Resumo

A leucemia é um câncer das células hematopoiéticas, sendo caracterizada pela proliferação descontrolada e anormal de leucócitos, prejudicando a produção de outras células do sangue na medula óssea. A leucemia linfoide aguda (LLA de células B ou T) é a malignidade mais comum em crianças e, apesar do diagnóstico e tratamento garantirem a sobrevida da criança, ainda existem altos níveis de recaída. A sinalização por IL-7 é crucial para o desenvolvimento e sobrevivência de linfócitos T, e sua atuação depende da ligação ao seu receptor transmembrana IL-7R. Já é sabido que a ativação constitutiva de suas vias de sinalização contribui para a progressão da leucemia. O nosso grupo de pesquisa demonstrou que 10% dos pacientes com LLA-T possuem uma mutação na cadeia alfa do IL7R, classificando-o como um oncogene, um alvo de interesse para a imunoterapia. Anticorpos são imunoglobulinas capazes de reconhecer e se ligar de maneira específica à antígenos, e são um alvo terapêutico para o câncer, por contribuírem de maneira significativa no tratamento de malignidades. Seus principais mecanismos de ação resultam na morte da célula-alvo reconhecida pelo anticorpo, e podem envolver moléculas do sistema complemento (CDC) ou ser mediados por células efetoras (ADCC). Diante disso, nosso grupo de pesquisa produziu um painel de anticorpos monoclonais terapêuticos anti-hIL7Ra e já validou o potencial destes em bloquear a progressão da leucemia em modelo animal. Este projeto, portanto, tem como objetivo transformar 3 anticorpos murinos anti-hIL7Ra, já validados anteriormente, em suas formas quiméricas correspondentes. Só assim estes biofármacos poderão ser testados em modelos humanizados e avançar para a fase clínica em humanos. A importância deste trabalho consiste na possibilidade de obtermos anticorpos terapêuticos que poderão ser incorporados nos protocolos de tratamentos dos pacientes ou mesmo substituir parte da quimioterapia usada atualmente no tratamento da LLA infantil.

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