Bolsa 20/05428-2 - História da cultura, Ficção (gênero) - BV FAPESP
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Cinema e história, ficção e memória: O homem do Pau-Brasil (Joaquim Pedro de Andrade, 1981) e o longo modernismo brasileiro

Processo: 20/05428-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2020
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Marcos Francisco Napolitano de Eugenio
Beneficiário:Luiz Octavio Gracini Ancona
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/10625-7 - Cinema e história, ficção e memória: o homem do pau-brasil (Joaquim Pedro de Andrade, 1981) e o longo modernismo brasileiro, BE.EP.DR
Assunto(s):História da cultura   Ficção (gênero)   Memória cultural   Modernismo   Cinema brasileiro   Oswald de Andrade   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Abertura | Cinema Brasileiro | História Cultural | Joaquim Pedro de Andrade | oswald de andrade | História da cultura

Resumo

Esta pesquisa analisará o filme O homem do Pau-Brasil (Joaquim Pedro de Andrade, 1981), biografia do escritor modernista Oswald de Andrade (1890-1954). Assistiremos ao filme sistematicamente, efetuando sua decupagem e a análise de cada um de seus planos e sequências, em cotejo com a produção Oswaldiana que lhe serviu de base. Assim, identificaremos as representações e memórias construídas sobre a vida e obra do biografado, sobre a tradição modernista nacional e sobre o passado brasileiro. Ademais, mapearemos os debates em torno do legado oswaldiano ao longo das décadas, até o momento de produção do filme, identificando com quais tradições e memórias ele dialogou e quais ele criticou ou recusou. Por fim, analisaremos ainda as etapas de produção e recepção do filme. A investigação avaliará a seguinte hipótese: O homem do Pau-Brasil incorporou elementos caros à obra Oswaldiana e a diferentes leituras de seu legado, mas o fez a fim de expor os limites e contradições da atuação de Oswald e da trajetória modernista brasileira - entendida em sua longa duração, entre as décadas de 1920 e 1970, e da qual o próprio realizador foi um importante protagonista. Nesse sentido, em um tom também autocrítico, o filme expôs a caricatura farsesca do fracasso inexorável de um projeto da elite reformista brasileira. Tal representação histórica, por sua vez, é a expressão fílmica da percepção de fim de um processo, o longo modernismo brasileiro. Dessa forma, objetiva-se compreender historicamente aspectos do cinema de Joaquim Pedro de Andrade; da tradição modernista brasileira e suas releituras; e da cultura brasileira no contexto de produção da obra, a Abertura, os anos finais da ditadura militar. (AU)

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