Resumo
Diferentes meta-análises sumarizam e indicam que estudantes de medicina apresentam maiores sintomas de ansiedade e depressão que a população em geral (Cuttilan, Sayampanathan, & Ho, 2016; Lei, Xiao, Liu, & Li, 2016; Mayer et al., 2016; Puthran, Zhang, Tam, & Ho, 2016; Rotenstein et al., 2016). Meta-análise com dados de estudantes brasileiros também estão disponíveis (Pacheco et al., 2017), o que nos permite apontar que esse é um problema mundial. A atividade física pode diminuir os sintomas depressivos de graduandos de medicina em aproximadamente 8% para cada hora adicional de atividade física (AF) realizada por semana, o que indica que a falta de AF pode afetar diretamente a saúde mental do graduando. Apesar do elevado número de estudos que abordam sintomas de ansiedade e depressão no graduando de medicina, a relação da mesma com atividade física e comportamento sedentário ainda carece de estudos, especialmente com amostra brasileira. Assim, é razoável sugerir que graduandos de medicina que apresentam uma saúde mental piorada, podem ter esse quadro influenciado pela baixa AF realizada. Este estudo utilizando questionários para avaliar sintomas ansiosos e depressivos (Beck ansiedade e Beck depressão) e nível de atividade física (IPAQ), se propõe a verificar a se estudantes com maior pontuação nas escalas de sintomas ansiosos e depressivos, apresentarão pior nível de atividade física.
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