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A criança nos escritos médicos luso-brasileiros (séculos XVIII e XIX)

Processo: 20/02555-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 17 de janeiro de 2022
Vigência (Término): 16 de maio de 2022
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Jean Marcel Carvalho França
Beneficiário:Mariana de Paula Cintra
Supervisor: Maria de Fátima Marques Dias Antunes dos Reis
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Local de pesquisa: Universidade de Lisboa, Portugal  
Vinculado à bolsa:19/03976-5 - A Medicina no trato da criança (Rio de Janeiro, século XIX), BP.DR
Assunto(s):Infância   Medicina   História da medicina   História do Século XVIII   Século XIX   Brasil   Portugal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Infancia | jornais | Medicina | Teses | História da criança e da medicina

Resumo

No Brasil do século XIX, e mais proeminentemente no Rio de Janeiro, médicos e estudantes de medicina produziram uma série de tratados, manuais, teses e periódicos, que tinham como propósito disseminar os saberes acadêmicos sobre a saúde e as doenças da criança. Segundo esses escritos, estava em construção uma ciência médica cada vez mais preocupada em moralizar as práticas cotidianas por meio do regramento dos corpos infantis. A despeito de a Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro e a Tipografia Régia terem sido criadas no ano de 1808, ao longo do Setecentos circularam por terras brasílicas alguns tratados de médicos e cirurgiões, que mencionavam os cuidados com a infância. No entanto, é importante ter em vista que a institucionalização da medicina e a criação dos primeiros cursos de partos no Brasil foram responsáveis pela disseminação, em larga escala, dos temas que diziam respeito diretamente à saúde das mães e suas crias. Partindo da importância que o médico conferiu aos infantes no Oitocentos, a proposta deste projeto, a ser desenvolvido em Portugal, é investigar o que foi produzido em terras luso-brasileiras acerca da saúde infantil entre os séculos XVIII e XIX. Para responder por que a medicina do Brasil oitocentista começou a tratar sistematicamente a criança, é importante que entendamos, em linhas gerais, a circulação desse saber na América Portuguesa e sua metrópole. Dando, pois, continuidade à tese de doutoramento que vem sendo desenvolvida junto ao Programa de Pós-graduação em História da Universidade Estadual Paulista, campus de Franca (processo FAPESP nº 19/03976-5), e no âmbito do projeto temático Escritos sobre os novos mundos: uma história da construção de valores morais em língua portuguesa (processo FAPESP nº 13/14786-6), pretende-se mapear e consultar, nos principais acervos e bibliotecas portuguesas, durante o período de quatro meses, manuais, teses, tratados, compêndios, gravuras, receitas e livros que abordem o trato do corpo infantil, os quais não se encontram disponíveis nas bibliotecas brasileiras já consultadas. (AU)

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