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Preparação e caracterização de nanocerâmica de alumina tenacificada com zircônia para uso em Odontologia

Processo: 20/13627-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2021
Vigência (Término): 31 de julho de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Materiais Odontológicos
Pesquisador responsável:Luis Geraldo Vaz
Beneficiário:Maria Letícia Verdi Emílio
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Materiais dentários   Cerâmicas   Óxido de cério   Zircônia   Tratamento térmico   Caracterização   Difração por raios X   Microscopia eletrônica de varredura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alumina tenacificada com zircônia | cerâmica | Odontologia | Óxido de Cério | Materiais e Prótese

Resumo

O material mais utilizado para implantes é o titânio e existem no mercado implantes cerâmicos de zircônia parcialmente estabilizada com ítria (3Y-TZP). Contudo, na presença de líquido (fluído corporal) a 3Y-TZP apresenta uma transição da fase cristalina tetragonal para monoclínica, com isso ocorre uma expansão de volume de 4-5%, gerando microtrincas que com o processo de carregamento poderá acarretar na fratura da peça. Portanto, novos materiais devem surgir com o objetivo minimizar o efeito da degradação na presença de líquido. O uso de alumina tenacificada com zircônia (ZTA) pode ser uma alternativa tecnológica aos materiais utilizados atualmente para minimizar o efeito da degradação da 3Y-TZP. O material alumina tenacificada com zircônia, com adição de óxido de crômio, foi a alternativa encontrada pelos fabricantes de cabeça de fêmur para a substituição da alumina pura e da zircônia 3Y-TZP. Contudo esta peça fica rosa ao final da etapa de tratamento térmico para a sinterização, com isso inviabiliza a sua aplicação como prótese, para solucionar este problema o projeto visa estudar a substituição do óxido de crômio por óxido de cério. Será analisado a substituição do óxido de crômio pelo óxido de cério além das seguintes comparações: a) resistência em flexão biaxial, difratometria de raios-X (DRX) para estudo das fases cristalinas e presentes e quantificação pelo método de Rietveld e avaliação da microestrutura via microscopia eletrônica de varredura do material após tratamento térmico. Os resultados experimentais irão indicar se o óxido de cério foi efetivo para manter boa resistência à flexão biaxial, compatíveis com a ZTA comercial, além do material apresentar a cor branca que poderá ser importante para a utilização como prótese, indicando assim o seu potencial uso em Odontologia.

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