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Potorito maimü: uma etnografia entre os Taurepáng adventistas na fronteira Brasil-Venezuela

Processo: 20/12346-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2021
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Etnologia Indígena
Pesquisador responsável:Geraldo Luciano Andrello
Beneficiário:Caio Monticelli
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/07196-0 - Palavras luminosas: transformação e transcendência na vida ritual de um povo indígena adventista na Amazônia, BE.EP.DR
Assunto(s):Teoria antropológica   Etnografia   Cristianismo   Povos indígenas   Profetismo   Fronteiras   Brasil   Venezuela
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cristianismo indígena | Fronteira Brasil-Venezuela | gêneros disrcusivos | Profetismo | Taurepáng | Teoria Antropológica

Resumo

O propósito desta pesquisa é investigar alguns aspectos da prática da religião Adventista do Sétimo Dia por parte dos Taurepáng. Trata-se de um povo indígena de língua Carib que vive no Norte do Estado de Roraima, em comunidades que se distribuem pelos dois lados da fronteira com a Venezuela. Nos últimos anos, seu cotidiano se encontra irremediavelmente afetado pelo agravamento da crise venezuelana e pela tensão militar que se instalou na região de fronteiras onde vivem, cenário que os têm levado a refletir ainda mais intensamente sobre temas marcadamente proféticos presentes na doutrina adventista. Assim, pretende-se realizar um trabalho de campo de longa duração entre os Taurepáng de Roraima, buscando registrar e/ou investigar: a) os desdobramentos da situação na fronteira com a Venezuela e seus impactos sobre as comunidades taurepáng; b) as análises que os Taurepáng elaboram sobre a conjuntura, especialmente aquelas oferecidas nos cultos na forma de pregações adventistas; c) as exegeses taurepáng sobre os temas do fim do mundo nesse novo cenário; d) a formulação em seu próprio idioma de orações e cantos; e) a relevância da noção de pessoa na interpretação dos riscos que identificam no presente. Ao relacionar a situação atual dos Taurepáng com sua prática ritual da religião Adventista do Sétimo Dia e com o contexto de violência que os atinge na fronteira do Brasil com a Venezuela, a hipótese de pesquisa desse trabalho é que uma análise voltada para esses eixos possibilitaria tanto uma chave privilegiada de leitura acerca dos sentidos que esse povo atribui à experiência cristã, como das alternativas que vêm desenvolvendo para interpretar e lidar com os impactos da crise venezuelana sobre suas vidas. (AU)

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