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Produção da proteína de reconhecimento de Peptidoglicanos 3 recombinante (rPGLYRP3) humana e do peptídeo antimicrobiano (AMP-rPGLYRP3) em Pichia pastoris e análise da atividade antibacteriana em cepas oportunistas

Processo: 21/00425-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2021
Vigência (Término): 30 de junho de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Maria Cristina da Silva Pranchevicius
Beneficiário:Pedro Mendes Laprega
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Infecções bacterianas   Anti-infecciosos   Expressão heteróloga   Peptidoglicano   Pichia pastoris   Análise in silico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atividade antimicrobiana | Bactérias Multidrogas Resistentes | Peptídeo antimicrobiano (AMP-rPGLYRP3) | Proteína de Reconhecimento de Peptidoglicanos 3 (PGLYRP3) | Microbiologia Médica/Genética Molecular de Microorganismos

Resumo

Nos últimos anos, as mortes provocadas por bactérias multidroga resistentes estão em ascensão em uma taxa alarmante, portanto, a busca por novos compostos capazes de combater esses microrganismos são de fundamental importância. Dentre os compostos com potencial para novas terapias, encontram-se as proteínas de reconhecimento de peptidoglicanos (PGLYRPs) e os peptídeos antimicrobianos (AMPs). As PGLYRPs reconhecem padrões moleculares conservados em organismos infecciosos e desencadeiam respostas imunes inatas, incluindo fagocitose, transcrição de genes antimicrobianos e pró-inflamatórios e produção de citocinas. Os AMPs, incluindo aqueles que derivam de fragmentos de proteínas do hospedeiro, são multifuncionais, sendo capazes de mediar várias funções antibacterianas, imunomoduladoras e de angiogênese. Considerando a busca por soluções para o problema emergente de bactérias multidrogas resistentes, nesse estudo estamos propondo a expressão heteróloga da proteína PGLYRP3 e de um peptídeo antimicrobiano (AMP-rPGYRP3) (PVMPRKVCPNIIKRS), identificado pelo nosso grupo e derivado da PGLYRP3, em sistema Pichia pastoris. Em adição pretendemos analisar a atividade antimicrobiana da rPGLYRP3 e do AMP-rPGYRP3 em bactérias oportunistas. Análises in sílico, também realizadas pelo nosso grupo de pesquisa, com o peptídeo PGLYRP3 demonstrou que este é um possível candidato antibacteriano não-tóxico, não alergênico, inativo contra eritrócitos humanos e que apresenta atividade contra a bactéria Klebsiella pneumoniae. Portanto, os resultados desse projeto poderão ampliar nosso conhecimento sobre a atividade antibacteriana da PGLYRP3 e do AMP-rPGYRP3 e, no futuro, poderão auxiliar o desenvolvimento de novos medicamentos e, consequentemente, o controle das infecções bacterianas.

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