Estudo de marcadores imunológicos e epigenéticos de vesículas extracelulares e sua capacidade de induzir imunossenescência precoce relacionada à infecção pelo HIV

• Processo: 19/11422-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Vigência (Início): 01 de abril de 2021
• Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Cristina Ribeiro de Barros Cardoso
• Beneficiário: Ricardo Cardoso Castro
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/15066-0 - Programação epigenética em doenças infecciosas crônicas: exaustão e training do sistema imune inato, AP.JP2
• Bolsa(s) vinculada(s): 22/04593-5 - Composição de miRNAs em vesículas extracelulares e sua capacidade de induzir imunossenescência em pacientes vivendo com HIV, BE.EP.DR
• Assunto(s): Infecção Biomarcadores Epigênese genética Vesículas extracelulares Imunossenescência HIV Resposta imune
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biomarcadores de senescência | Hiv | imunossenescência | resposta imune | Imunologia da infecção

Resumo

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é considerado um grande problema de saúde pública mundial. Em 2017, no Brasil estima-se que 867 mil pessoas vivendo com HIV. Apesar de existir tratamento para a infecção pelo HIV, pacientes HIV+ mesmo em uso da terapia antirretroviral apresentam uma ativação constante do sistema imune inato e adaptativo, resultando na liberação intermitente de mediadores da inflamação. A ativação imunológica de forma crônica e persistente resulta na exaustão e no envelhecimento acelerado das células do sistema imune no indivíduo infectado. Assim, estes indivíduos passam a apresentar comorbidades, como, Aterosclerose, neurodegeneração, Câncer e dentre outras. Nossa hipótese baseia-se no fato de que Vesículas Extracelulares (VE) contendo PAMPs, citocinas e enzimas epigenéticas são secretadas durante a infecção pelo HIV, e assim, afetam diretamente células não infectadas, fazendo com que sofram alterações epigenéticas associadas ao fenótipo de exaustão ou training do sistema imune. Portanto, nosso objetivo é avaliar os mecanismos de senescência em células mononucleares do sangue periféricos de pacientes infectados com HIV e entender como as VEs podem influenciar no desenvolvimento do fenótipo de imunossenescência de células não infectadas pelo vírus. Desta maneira, este estudo contribuirá para a compreensão de mecanismos relacionados à imunossenescência durante a infecção por HIV e auxiliará na pesquisa de novos alvos moleculares que poderão compor esquemas de terapia que visem à diminuição da inflamação sistêmica em indivíduos infectados pelo HIV. (AU)