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Estudos de fermentação in vitro da banana nanica verde (Musa sp AAA) e de seus efeitos prebiotico e modulador da microbiota intestinal

Processo: 21/01941-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de abril de 2021
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Luiz Claudio Di Stasi
Beneficiário:Mariah Zajankauskas Orcati
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/15267-8 - Doença inflamatória intestinal (DII): novas abordagens de diagnóstico e modulação da microbiota intestinal em pacientes com retocolite ulcerativa, AP.TEM
Assunto(s):Microbioma gastrointestinal   Resposta inflamatória   Prebióticos   Banana nanica   Técnicas in vitro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Banana nanica verde | fermentação in vitro | microbiota intestinal | prebióticos | farmacologia

Resumo

A farinha de banana nanica verde (Musa sp AAA) tem demonstrado importante efeito protetor sobre a inflamação intestinal induzida por TNBS e DSS em ratos. Os estudos realizados até o momento por nosso grupo de investigação mostram que esses efeitos protetores estão principalmente associados ao aumento da produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs) e, secundariamente à presença de compostos fenólicos que conferem ao produto atividade antioxidante. Diferentes tipos de fibras podem produzir distintos efeitos sobre a microbiota intestinal, com caráter benéfico ou prejudicial para a saúde do hospedeiro, especialmente se o mesmo se encontrar em condições patológicas como a inflamação intestinal. Dependente do tipo de fibra, a produção de seus metabólitos, especialmente os AGCCs, decorrentes do processo de fermentação pode ser comprometida, sendo prejudicial ao hospedeiro. A distribuição entre fibras (insolúveis, solúveis de alto peso molecular e solúveis de baixo peso molecular) diferem dependente da parte da planta usada (fruto, cascas e polpa) e do estágio de desenvolvimento do fruto (maduro ou verde). Dessa forma, dentro do projeto temático onde esta proposta se insere, tornou-se importante identificar se as diferentes partes da planta em seus diferentes estágios de desenvolvimento, além de influenciarem diferencialmente a produção de AGCCs (acetato, propionato, butirato e valérico) em processo de fermentação in vitro, é capaz de promover, também de forma diferencial, a modulação das principais bactérias da microbiota intestinal descritas atualmente como importantes na modulação da resposta inflamatória intestinal. Desta forma, o projeto propõe estudar 6 diferentes produtos obtidos a partir da banana nanica em seus diferentes estágios, a saber: BANANA NANICA VERDE (fruto integral, casca e polpa) e BANANA NANICA MADURA (fruto integral, casca e polpa) sobre a produção de AGCCs e modulação das principais bactérias da microbiota intestinal envolvidas na resposta inflamatória. A partir destes resultados, o projeto ainda propões elaborar uma combinação das diferentes partes da planta, como um novo alimento com propriedade funcional, considerando a potência diferencial sobre a produção dos diferentes ácidos graxos e diferentes bactérias da microbiota intestinal.

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