Caracterização imunofenotípica do compartimento de células-tronco e progenitoras hematopoéticas em pacientes com telomeropatias

• Processo: 21/01462-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de maio de 2021
• Vigência (Término): 30 de abril de 2022
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Rodrigo do Tocantins Calado de Saloma Rodrigues
• Beneficiário: Flávio Augusto Tárcia Bicalho
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 13/08135-2 - CTC - Centro de Terapia Celular, AP.CEPID
• Assunto(s): Hematologia Anemia aplástica Telômero Células-tronco hematopoéticas Imunofenotipagem
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: anemia aplástica | Ciências da Saúde | Clínica Médica | Hematologia | imunofenotipagem | telomeropatias | Hematologia

Resumo

Telômeros são estruturas repetitivas de nucleotídeos e proteínas reguladoras situados nas extremidades dos cromossomos lineares cuja função é a manutenção da integridade genômica. Telômeros criticamente curtos induzem a interrupção da proliferação celular, a senescência ou a apoptose. Em células com elevada demanda proliferativa, a manutenção do comprimento telomérico é efetuada pelo complexo enzimático da telomerase, que catalisa a adição de sequências hexanucleotídicas de DNA na extremidade 3' telomérica, utilizando um molde de RNA constitutivo. Nas telomeropatias, mutações que afetam a biologia telomérica levam à regeneração celular deficiente, afetando mais frequentemente a medula óssea, mas também pele, pulmões e fígado, além de uma maior predisposição ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer. Na medula óssea, o desgaste anormal dos telômeros provoca a exaustão das células-tronco hematopoéticas (CTHs), entretanto, não é bem elucidado como as diferentes populações das CTHs, dos progenitores multipotentes e dos demais precursores das linhagens sanguíneas são particularmente afetados nas telomeropatias. Nosso estudo, portanto, busca precisar as subpopulações hematopoiéticas mais afetadas nessas doenças, determinando painéis imunofenotípicos por citometria de fluxo das células CD34+ que populam a medula óssea desses pacientes. Os resultados do trabalho proposto irão aprofundar os conhecimentos sobre essas doenças raras e desvendar as bases para o desenvolvimento futuro de novas opções terapêuticas mais direcionadas e eficazes, como transplantes autólogos e a terapia gênica.