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Aprimoramento em boas práticas e funcionamento de laboratórios de biossegurança de nível 3+

Processo: 21/02736-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de abril de 2021
Vigência (Término): 30 de novembro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Ana Marcia de Sá Guimarães
Beneficiário:Mariana Silva Tavares
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/26108-0 - Biologia sistêmica e comparativa do complexo Mycobacterium tuberculosis: efeitos da variabilidade genética no fenótipo bacteriano, AP.JP
Assunto(s):Biossegurança   Técnicas e procedimentos de laboratório   Protocolos   Mycobacterium tuberculosis
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biossegurança | epidemia | Laboratório de biossegurança de nível 3 | Mycobacterium tuberculosis | Nb3 | Biossegurança

Resumo

O Laboratório de Biossegurança de Nível 3+ (NB3+) 'Prof Dr Klaus Eberhard Stewien' do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo foi o primeiro laboratório de biossegurança de nível 3+ do Brasil, inaugurado em novembro de 2003 (financiamento FAPESP - Rede de Diversidade Genética Viral, 00/11522-6). O mesmo foi criado para descoberta de novos vírus e detecção de vírus emergentes e re-emergentes como plano de respostas emergencial em saúde pública e possíveis futuras epidemias. Esse laboratório já contribuiu para produção de importantes avanços científicos na área de virologia (Influenza, Hantavirus, Vírus do Oeste do Nilo, dentre outros) e nunca havia sido utilizado com periodicidade para o manuseio de patógenos bacterianos de nível 3. Com o estabelecimento do projeto Jovem Pesquisador (2016/26108-0) para o estudo de micobactérias tuberculosas, o mesmo passou a albergar essa demanda. Sempre que há a necessidade ou oportunidade de analisar a implantação ou adequação de um laboratório, o profissional deve utilizar o conhecimento acerca do patógeno a ser manuseado para realizar mudanças. Para isso, procedimentos operacionais padrões (POPs) específicos para micobactérias tuberculosas foram implementados. Além do mais, o fluxo de pesquisadores aumentou substancialmente, com a utilização quase que diária do laboratório. Esses ajustes e adaptações devem permitir o menor transtorno para o usuário e para análises em andamento, garantindo a biossegurança ambiental e pessoal. Assim, tais atividades geraram uma demanda de acompanhamento e revisão constante de POPs e de outros parâmetros laboratoriais, e ao mesmo tempo, uma rica oportunidade de treinamento sobre biossegurança para profissionais da área. Assim, essa bolsa de treinamento técnico se justifica na necessidade de termos um profissional exclusivamente dedicado a supervisão das questões técnicas de biossegurança. Ressalto que as atividades não envolvem serviços de manutenção de equipamentos ou da engenharia do NB3+, que são atualmente realizados por profissionais específicos, mas sim para organização de protocolos de POPs, acompanhamento dos parâmetros vitais do laboratório (pressão, temperatura), estocagem de materiais apropriados, auxílio aos usuários, e a produção de um manual específico para o treinamento em biossegurança

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SAYEDAHMED, EKRAMY E.; ARAUJO, MARCELO VALDEMIR; SILVA-PEREIRA, TAIANA TAINA; CHOTHE, SHUBHADA K.; ELKASHIF, AHMED; ALHASHIMI, MARWA; WANG, WEN-CHIEN; SANTOS, ANDREA P.; NAIR, MEERA SURENDRAN; GONTU, ABHINAY; et al. Impact of an autophagy-inducing peptide on immunogenicity and protection efficacy of an adenovirus-vectored SARS-CoV-2 vaccine. MOLECULAR THERAPY-METHODS & CLINICAL DEVELOPMENT, v. 30, p. 14-pg., . (19/13916-0, 19/12691-4, 20/09149-0, 20/07251-2, 21/06881-5, 21/02736-0)

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