Avaliação do balanço autonômico de pacientes hospitalizados por COVID-19

• Processo: 20/12974-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2021
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2022
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Audrey Borghi Silva
• Beneficiário: Bianca Cristina Domingos
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Fisioterapia Infecções por Coronavirus SARS-CoV-2 COVID-19 Pacientes internados Variabilidade da frequência cardíaca Registros eletrônicos de saúde Estudos transversais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: balanço autonômico | infecções por coronavirus | Pacientes internados | Fisioterapia Cardiopulmonar

Resumo

Com a repercussão mundial da pandemia, provocada pelo COVID-19, houve um grande problema de saúde pública, causando grande sobrecarga no sistema de saúde. O alto contágio e a disseminação rápida do vírus, além do pouco conhecimento que ainda se tem sobre a COVID-19 e sobre o melhor tratamento, é importante a identificação de marcadores no início da doença. A análise dos intervalos interbatimentos, conhecida como variabilidade da frequência cardíaca (VFC) já se mostrou um marcador precoce de complicações cardiorrespiratórias e óbito em pacientes sépticos internados e pode se tornar uma ferramenta importante também para essa população, visto que ainda não há estudos. O intuito é que por meio dessa avaliação seja possível predizer as complicações cardiovasculares e óbitos causadas pela COVID-19, oferecendo assim um melhor tratamento. Objetivos: avaliar o balanço autonômico por meio da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em pacientes com diagnóstico positivo de COVID-19 e, contrastar com as respostas autonômicas cardíacas de pacientes com diagnóstico negativo de COVID-19 hospitalizados nos hospitais de São Carlos. Desenho do Estudo: Trata-se de um estudo transversal, observacional e prospectivo. Métodos: A partir dos critérios de inclusão, a beira leito ocorrerão as avaliações com preferência nas primeiras 24 a 48 horas da admissão do paciente ao hospital universitário (HU) e hospital Santa Casa de São Carlos. Além disso, será avaliado o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes a partir dos prontuários eletrônicos, questionários de Duke e o Inventario breve de dor. A VFC será calculada a partir dos registros dos intervalos R-R. Hipóteses: Espera-se que índices como High Frequency (HF), no qual representa a modulação parassimpática esteja diminuído e Low Frequency (LF) aumentados nos pacientes com diagnóstico de COVID19 em comparação ao grupo que não apresentou COVID-19.