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Análise das respostas de oxigenação muscular inspiratória a realização da manobra de pressão inspiratória máxima em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Processo: 21/03432-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2021
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Aparecida Maria Catai
Beneficiário:Ana Carolina Aparecida Marcondes Scalli
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/22215-7 - Impacto do treinamento muscular inspiratório e do envelhecimento no mapeamento metabólico, modulação autonômica e respostas cardiovasculares, respiratórias e metabólicas e predição da saúde cardiorrespiratória por meio de wearables, AP.TEM
Assunto(s):Doença pulmonar obstrutiva crônica   Reabilitação cardiopulmonar   Força muscular   Oxigenação   Diagnóstico clínico   Análise visual
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica | Força muscular inspiratória | Músculos inspiratórios | oxigenação muscular | Pressão Inspiratória Máxima | Fisioterapia cardiorrespiratória

Resumo

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada pela obstrução crônica do fluxo aéreo associada a resposta inflamatória sistêmica. Isso gera limitações como a perda de força muscular respiratória, levando ao aumento da dispneia e diminuição da tolerância ao exercício. Ainda, sinais e sintomas respiratórios como tosse, sibilância e expectoração crônicos estão frequentemente presentes. A realização da medida da pressão inspiratória máxima (PIMÁX) é uma prática frequente no cotidiano clínico, como forma de medir a força dos músculos inspiratórios. Estes músculos necessitam de adequada oxigenação para atender às demandas metabólicas em momento de maior exigência ou de sobrecarga, como durante a realização da manobra de PIMÁX e exercício físico. Porém, apesar da grande utilização na prática clínica desta manobra, pouco se sabe sobre as respostas de oxigenação da musculatura inspiratória em resposta à sua realização, em indivíduos com DPOC. Objetivo: Avaliar as respostas de oxigenação dos músculos inspiratórios intercostal externo (IE) e esternocleidomastoídeo (ECM), antes, durante e após a realização do teste de PIMÁX, em pacientes com DPOC. Materiais e Métodos: Serão avaliados 45 participantes do sexo masculino e feminino, com idades entre 40 e 60 anos, sendo 15 participantes aparentemente saudáveis e 30 participantes com diagnóstico clínico de DPOC leve e moderada segundo a classificação da Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD, 2020). Esse grupo será dividido em 15 participantes, sendo GOLD 1 (leve) (volume expiratório forçado no primeiro minuto - VEF1 e 80% do predito) e 15 sendo GOLD 2 (moderado) (50% d VEF1 < 80% do predito). Todos os participantes serão submetidos à dois dias de avaliações da manobra de PIMÁX, com um intervalo mínimo de 48h e máximo de 1 semana, entre as avaliações. As variáveis de oxigenação dos músculos inspiratórios (IE e ECM) serão coletadas por meio da near-infrared spectroscopy (NIRS) (Oxymon Mk III, Artinis Medical Systems, Holanda), antes, durante e após a realização das manobras de PIMÁX. Será determinado o padrão de comportamento das variáveis: oxihemoglobina (O2Hb), deoxihemoglobina (HHb) e hemoglobina total (tHb), por meio de análise qualitativa. A comparação entre os grupos estudados será realizada por análise visual e por testes estatísticos paramétricos e não paramétricos, de acordo com a distribuição dos dados. Será considerado p<0,05. Resultados esperados: Acredita-se que haja uma maior demanda de oxigênio para a realização da contração da musculatura respiratória nos pacientes com DPOC, quando comparados ao grupo controle durante a manobra da PIMÁX, avaliada por meio da NIRS; e que essa diferença será maior na dependência da classificação quanto a severidade da DPOC. Assim, considerando que: I) a DPOC gera alto custo para o sistema de saúde, limita a atividade física do indivíduo gerando fraqueza muscular respiratória, aprisionamento de ar e que a PIMÁX pode estar reduzida nessa população; II) a manobra de PIMÁX não é invasiva, possui baixo custo para sua realização e avalia a força muscular inspiratória; III) a NIRS avalia as mudanças dinâmicas de oxigenação muscular, por meio das variáveis metabólicas (O2Hb, HHb e tHb), dos músculos em questão. A avaliação de oxigenação muscular antes, durante e após a manobra de PIMÁX em indivíduos com DPOC, em diferentes níveis de severidade, comparado à indivíduos saudáveis, poderia auxiliar como uma técnica de avaliação funcional complementar da musculatura respiratória e por conseguinte possibilitar estratégias de intervenção reabilitativa e/ou preventiva nessa população.

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