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O impacto intergeracional da exposição materna às adversidades na infância sobre o desenvolvimento cerebral infantil: regulação e funcionamento do eixo hpa como marcador de resiliência

Processo: 21/04819-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2021
Vigência (Término): 31 de maio de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Acordo de Cooperação: National Institutes of Health (NIH)
Pesquisador responsável:Andrea Parolin Jackowski
Beneficiário:Aline Camargo Ramos
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/21612-0 - Adversidades materna, inflamação e neurodesenvolvimento: como os processos intergeracionais perpetuam as desigualdades em um ambiente com poucos recursos, AP.TEM
Assunto(s):Neurodesenvolvimento   Resiliência psicológica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cortisol salivar | eixo HPA | Experiência adversa na infância | neurodesenvolvimento | resiliência | trauma | Psiquiatria do desenvolvimento

Resumo

Uma extensa literatura tem observado que prejuízos no neurodesenvolvimento podem estar associados às experiências adversas na infância (EAI) e que isto influenciaria a suscetibilidade a transtornos psiquiátricos, como transtornos ansiosos, depressão, risco de suicídio e abuso de substâncias durante a vida adulta. Existe, portanto, uma correlação bem estabelecida entre a adversidade em fases precoces da vida e risco aumentado para o desenvolvimento de psicopatologia, e isto parece prevalecer ao longo da vida. Apesar de traumas ocorridos na infância aumentarem o risco de desenvolver transtornos mentaisao longo da vida, nem todos os indivíduos expostos a eventos traumáticos precoces irão apresentar sintomas ou desenvolver algum tipo de transtorno mental. Estes indivíduos são considerados resilientes. Do ponto de vista neurobiológico, a resiliência é resultado de respostas cerebrais adaptativas associadas com desfechos favoráveis apesar da exposição a adversidades. Neste projeto, iremos avaliar 150 mulheres grávidas, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) com história de trauma na infância pareadas a 150 mulheres grávidas sem histórico de trauma na infância. Haverá um seguimento da prole por 2 anos focado no neurodesenvolvimento do controle cognitivo, um marcador para futuro desenvolvimento de comportamentos impulsivos, associado com a análise do funcionamento e controle do eixo HPA através da análise dos níveis de cortisol salivar.

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