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Construção e seleção de uma biblioteca de anticorpos monoclonais scFv contra a proteína spike do SARS-CoV-2 pela tecnologia de phage display

Processo: 21/02608-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2021
Vigência (Término): 31 de agosto de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Carlos Roberto Prudencio
Beneficiário:Ana Paula Carneiro dos Santos
Instituição Sede: Instituto Adolfo Lutz (IAL). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/50333-7 - Plano de desenvolvimento institucional em pesquisa do Instituto Adolfo Lutz (PDIp), AP.PDIP
Assunto(s):Imunologia   Imunoterapia   Anticorpos monoclonais   Proteínas virais   Glicoproteína da espícula de Coronavirus   Phage display   Betacoronavirus   SARS-CoV-2   COVID-19
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Covid-19 | Immunotherapy | Monoclonal antibodies | phage display | SARS-CoV-2 | Spike | Imunologia Molecular

Resumo

Os anticorpos contra SAR-CoV-2 são moléculas- chave para a compreensão e combate a pandemia de COVID-19. Eles desempenham algumas funções, tais como: eliminação do vírus de pacientes infectados, reagente chave para diagnósticos rápidos, primeira linha de tratamento para pacientes hospitalizados e são o principal objetivo do desenvolvimento das vacinas. As vacinas e anticorpos terapêuticos disponíveis atualmente foram desenvolvidos a partir da proteína spike de variantes do SARS-CoV-2 que circulavam durante as primeiras fases da pandemia em 2020. Com o surgimento de novas variantes, a partir de mutações no sítio de ligação do receptor (RBD) da proteína spike, tem gerado preocupações sobre o comprometimento das respostas de anticorpos neutralizantes e a eficácia de programas de vacinação. Neste contexto, o objetivo desta proposta é a geração de anticorpos monoclonais contra a proteína spike da variante brasileira P.1 para imunoterapia e prevenção da COVID-19. Até o momento não existem anticorpos contra essa nova variante e o desenvolvimento de um insumo nacional para o combate a pandemia é extremamente importante. Os anticorpos serão selecionados contra a proteína spike a partir de uma biblioteca de fragmentos de anticorpos scFv utilizando a tecnologia de phage display. Após a seleção, os anticorpos mais reativos serão produzidos no formato scFv-Fc em células de mamífero utilizando tecnologia e conhecimentos adquiridos durante estágio pós-doutoral realizado pela proponente na Alemanha - Stuttgart University. Posteriormente, será realizada a caracterização funcional desses anticorpos como, por exemplo, a análise do potencial neutralizante dos anticorpos com relação ao vírus e também análises in silico para caracterização da interação antígeno-anticorpo. Espera-se que este estudo seja capaz de fornecer um banco de anticorpos neutralizantes ao vírus SARS-CoV-2 que possam contribuir para o desenvolvimento de imunoterapias efetivas no manejo clínico de pacientes com COVID-19 em futuro breve. Esta proposta faz parte do Plano de Desenvolvimento Institucional em Pesquisa do Instituto Adolfo Lutz (PDIP) (Processo: 17/50333-7). (AU)

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