Bolsa 20/15500-2 - Autoimunidade, Citotoxicidade - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

Avaliação da atividade citotóxica de células T CD4+ sobre oligodendrócitos na Esclerosa Múltipla

Processo: 20/15500-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2021
Data de Término da vigência: 01 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Alessandro dos Santos Farias
Beneficiário:Natália Munhoz Alves
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/14736-0 - Caracterização do perfil citotóxico de linfócitos T CD4+ na esclerose múltipla, BE.EP.DD
Assunto(s):Autoimunidade   Citotoxicidade   Linfócitos T CD4-positivos   Células precursoras de oligodendrócitos   Esclerose múltipla
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Esclerose Múltipla | Linfócitos T CD4 citotóxicos | Oligodendrócitos | Autoimunidade

Resumo

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória e autoimune do Sistema Nervoso Central (SNC). A atividade citotóxica de linfócitos T tem sido descrita como um mecanismo efetor para o desenvolvimento da EM. Ademais, foi demonstrado que a presença de células T CD4+ citotóxicas (CD4_CTLs) impulsiona a progressão da EM e que essas células contribuem para as lesões de EM ao direcionarem sua citotoxicidade aos oligodendrócitos. Neste contexto, nosso grupo demonstrou que as CD4_CTLs induzem apoptose em tecido cerebral saudável no modelo experimental. No entanto, não está claro se tal atividade citotóxica é induzida pela interação direta de CD4_CTLs e oligodendrócitos ou se essas células interagem com células apresentadoras de antígenos locais, liberando moléculas citotóxicas no SNC. Deste modo, nosso objetivo é avaliar a atividade citotóxica direta de células T CD4+ sobre oligodendrócitos durante a EM. Para isso, células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) isoladas de pacientes com EM e controles saudáveis (HC) serão reprogramadas em células-tronco pluripotentes (iPSCs) e, em seguida, diferenciadas em células precursoras de oligodendrócitos (OPCs). Posteriormente, estas OPCs serão co-cultivadas com CD4_CTLs previamente isoladas do mesmo paciente/HC. As culturas serão tratadas com inibidores de moléculas citotóxicas e avaliadas quanto à indução de apoptose. Posteriormente, células T CD4+ naive serão isoladas de PBMCs de HC e diferenciadas em iCD4_CTLs. Para avaliar sua atividade citotóxica, as iCD4_CTLs serão co-cultivadas com as OPCs derivadas de iPSC, na presença de vários bloqueadores de moléculas citotóxicas e avaliadas quanto à indução de apoptose. Com base no estudo proposto, nosso objetivo é elucidar a interação entre CD4_CTLs e oligodendrócitos durante o desenvolvimento da EM, bem como estabelecer um modelo in vitro para diferenciação e estudo de CD4_CTLs. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)