Bolsa 21/02329-6 - Filosofia antiga, Literatura clássica - BV FAPESP
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Physiognomonika, de pseudo-Aristóteles: estudo introdutório e tradução

Processo: 21/02329-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2021
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2022
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Clássicas
Pesquisador responsável:Daniel Rossi Nunes Lopes
Beneficiário:Gustavo Henrique Carvalho Fagundes
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia antiga   Literatura clássica   Astrologia   Frenologia   Antropomorfismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropomorfismo | Astrologia | Filosofia-antiga | Fisiognomonia | Patognomônia | Retrato-literário | Filosofia Antiga

Resumo

A técnica de inferir o caráter por meio da interação entre 'corpo e alma', a fisiognomônia, teve notória relevância na Grécia Antiga, pois seus fundamentos se expandiram aos âmbitos das artes, da medicina hipocrática, e da filosofia antiga. Ainda que desde Homero a literatura e a iconografia tenham explorado um 'senso fisiognomônico' sob o crivo da aspiração pela simetria e pela harmonia das formas corpóreas em vista dos ideais da aristocracia - o bom e o belo -, o primeiro tratado metodológico de fisiognomonia surge em meados do século III a.c., em torno da escola peripatética. O texto explora três métodos de análise da disposição da alma a partir de sinais exteriores: a zoomorfia, a fisiognomônia etnográfica, e a análise das afecções do caráter (thos) manifestas no rosto. Tendo em vista que a boa formação do corpo junto à formação da alma abrange os desígnios da paideia e da filosofia gregas e se reflete nas artes e no diagnóstico das doenças - a patognomônia -, o surgimento de um tratado de fisiognomônia no período helenístico testemunha a relevância da questão para a civilização grega, de modo que seu estudo pode contribuir para uma compreensão mais aprofundada dos desdobramentos da relação entre corpo e alma no pensamento antigo. As repercussões da fisiognomônia grega a partir do tratado pseudo-aristotélico foram populares na idade média, no renascimento e na modernidade, tendo-se projetado em apropriações pseudo-científicas, como a frenologia e a eugenia, de interesse para a História da Ciência, e também para a História da Arte. Este projeto tem por objetivo realizar um estudo introdutório e uma tradução integral do tratado PhysiognMmonika, cuja autoria foi atribuída tardiamente a Aristóteles. (AU)

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