Bolsa 20/04069-9 - Bacias sedimentares, Geodinâmica - BV FAPESP
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Reavaliação das paleogeografias do Oeste da Amazônia Brasileira no Mioceno e Plioceno e estabelecimento de vínculos para modelos numéricos integrados de geodinâmica e sistemas sedimentares

Processo: 20/04069-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2021
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2022
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Renato Paes de Almeida
Beneficiário:Geovana Leite Geraldo
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/23899-2 - Projeto de Perfuração Transamazônica: origem e evolução das florestas, clima e hidrologia dos trópicos da América do Sul, AP.PFPMCG.TEM
Assunto(s):Bacias sedimentares   Geodinâmica   Paleogeografia   Mioceno   Plioceno   Região Oeste   Amazônia Brasileira   Rio Solimões   Acre
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arco Fitzcarrald | Bacia do Acre | Bacias Sedimentares | Formação Solimões | Oeste da Amazônia | Paleogeografia | Geologia Sedimentar

Resumo

A Bacia do Acre, localizada no extremo Oeste do Brasil, é considerada a continuidade em território brasileiro das bacias de foreland andinas Marañón, Ucayali e Madre de Dios (Peru), sendo a única no Brasil que teve a subsidência diretamente relacionada com a tectônica andina, ao longo do Cenozoico. A Bacia do Acre também insere-se no contexto da bacia de drenagem amazônica, representando portanto um elo entre a tectônica andina e o desenvolvimento do sistema de drenagem transcontinental da Amazônia. A evolução cenozoica da bacia é de grande relevância para a formação dos ambientes e da biota da Amazônia, sendo aspecto central de projetos de pesquisa internacionais de grande porte em andamento, com destaque para o Trans-Amazon Drilling Project. Apesar de sua relevância, as unidades do Cenozoico da Bacia do Acre não são individualizadas, sendo toda a sequência do Eoceno ao Plioceno incluída na Formação Solimões, dificultando o reconhecimento de variações espaciais e temporais nos padrões de sedimentação. O soerguimento na região do Arco Fitzcarrald no Plioceno, causando amplas alterações geográficas e gerando uma discordância erosiva regional, é outro motivo de discussão se as unidades hoje aflorantes de fato correspondem à seção-tipo da Formação Solimões ou se representam unidades mais antigas. Através da descrição de afloramentos e com o acesso aos testemunhos que serão obtidos pelo Trans-Amazon Drilling Project nas localidades de Cruzeiro do Sul (AC) e Tefé (AM), bem como com a datação de amostras através de nuclídeos cosmogênicos, serão elaborados modelos estratigraficamente controlados para a paleogeografia da região no Mioceno e no Plioceno, contrapostos a modelos conceituais vigentes e a modelos numéricos de evolução da paisagem. (AU)

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