Bolsa 21/04948-5 - Serina proteases, Patogenicidade bacteriana - BV FAPESP
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Purificação das proteínas autotransportadoras Vat e Tsh

Processo: 21/04948-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2021
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Waldir Pereira Elias Junior
Beneficiário:Marina Ramos Alves
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/14821-7 - Explorando novas estratégias de virulência em Escherichia coli, AP.TEM
Assunto(s):Serina proteases   Patogenicidade bacteriana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Proteínas autotransportadoras | Serino proteases | Spate | Patogenicidade Bacteriana

Resumo

As serino proteases autotransportadoras da família Enterobacteriaceae (SPATE) são relacionadas com funções de virulência em E. coli, tais como aderência, invasão, citotoxicidade, resistência à atividade bactericida do soro e formação de biofilmes (Dutta et al., 2002; Navarro-Garcia eElias, 2011). Os membros desta família são classificados em classe I (proteínas citotóxicas) e classe II (proteínas imunomoduladoras) (Ruiz-Perez e Nataro, 2014). A proteína Vat (vacuolating autotransporter toxin) é uma SPATE da classe II que apresenta citotoxicidade a células de fibroblastos embrionários de galinha e contribui para a infecção por celulite aviária (Parreira et al., 2003; Yen et al., 2008). A proteína Vat completa apresenta um domínio de passageiro de 111 kDa, secretado no meio extracelular através do sistema de secreção do tipo V (Parreira et al., 2003; Ruiz-Perez e Nataro, 2014). A proteína Tsh (temperature-sensitive hemagglutinin) também pertence à classe II. Foi a primeira proteína autotransportadora descrita na literatura, a partir de uma cepa de E. coli patogênica para aves, ou APEC (Provence and Curtiss, 1994). A forma secretada de Tsh apresenta 140 kDa, medeia a aglutinação de eritrócitos e se liga à hemoglobina e proteínas da matriz extracelular (Kostakioti and Stathopoulos, 2004). Tsh é bastante prevalente em E. coli extraintestinais, incluindo APEC, onde está associada à letalidade em aves sendo detectada em cepas altamente virulentas (Dozois et al., 2000; Restieri et al., 2007). Nosso grupo mostrou que a SPATE Pic é responsável pela inativação de moléculas chave do sistema complemento (Abreu et al., 2015; Abreu et al., 2016). Outros autores relataram a ação lítica sobre essas moléculas do sistema imune inato pela SPATE EspP (Orth et al., 2010). Recentemente, determinamosem uma coleção de 266 cepas de E. coli isoladas de bacteremia que os genes de SPATEs mais frequentes são: sat (34%), vat (28%), pic (8%) e tsh (5%) (dados não publicados). Uma vez que algumas SPATEs são proteínas envolvidas com a evasão do sistema imune do hospedeiro, elas são importantes fatores de virulência na patogênese da sepse causada por E. coli. Porém, há uma carência de estudos relacionados a essa família de proteínas e sua ação de evasão imune.

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