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A internet como território juvenil: existir e resistir nas redes

Processo: 21/05308-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2021
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2022
Área do conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Cristiane Gonçalves da Silva
Beneficiário:David Gomes de Lorence Lima
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/25950-2 - Vulnerabilidades de jovens às IST/HIV e à violência entre parceiros: avaliação de intervenções psicossociais baseadas nos direitos humanos, AP.TEM
Assunto(s):Planejamento educacional   Internet   Etnografia digital   Mídias sociais   Jovens   Sexualidade   Identidade de gênero
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Digital Methodologies | Gender | Gênero | Internet | Internet | Juventude | Metodologias Digitais | Sexualidade | Sexuality | Youth | Ciências Sociais e Humanas

Resumo

Este projeto de iniciação científica é vinculado ao Projeto Temático (#2017/2590-2), que se encontra em um momento estratégico de redirecionamento no contexto da pandemia COVID-19, e se insere nas estratégias de planejamento de atividades nas escolas e discussões temáticas a serem aprofundadas junto aos/as interlocutores jovens das escolas participantes do Temático. O estudo e bolsa de iniciação científica tem como objetivo analisar, a partir de uma perspectiva etnográfica das redes sociais, os mecanismos e possibilidades de resistência à discriminação e diminuição das desigualdades de gênero e sexualidade que os/as jovens encontram e constroem na internet, território imaterial que ganha centralidade no contexto pandêmico. Essa Iniciação Científica (IC) pretende colaborar para mapeamento das plataformas digitais utilizadas por jovens estudantes, análise da ocupação e participação no território (internet) e a identificação de resistências e rupturas com mecanismos de opressões que acontecem na rede e/ou de reprodução de discriminações. A partir de uma imersão etnográfica no território-internet, acompanhando os/as jovens estudantes interlocutores/as da escola, será possível compreender melhor o modo de vida contemporâneo e gerar subsídios, levantar temas pertinentes à realidade dos/as jovens que poderão ser trabalhados em oficinas/rodas de conversa/grupos focais previstos no planejamento da pesquisa temática. O bolsista integrará a equipe de trabalho da Baixada Santista, realizando o acompanhamento das atividades desenvolvidas na ETEC Aristóteles Ferreira (ETECAF), participando da coleta de dados da pesquisa temática. Atualmente, dada a pandemia, as atividades estão sendo desenvolvidas de maneira remota, criando um diferente, mas potente espaço de pesquisa, campo e prática. Além disso a atual revisão metodológica pela qual passa a pesquisa temática contará com os resultados desta IC, que poderá contribuir com a elaboração dos instrumentos de pesquisa que acionam a participação dos/as jovens no contexto virtual, permitindo construções de vínculos mais potentes, e, portanto, conhecendo em maior profundidade suas realidades e cotidianos. Deste modo, pretende-se investir em intervenções mais assertivas a partir da pesquisa desenvolvida e na horizontalidade nas relações estabelecidas nas metodologias grupais, em particular, as oficinas. As atividades que o bolsista desempenhará são: (1) colaborar com o processo em curso do Estudo Preliminar desenvolvido pela pesquisa temática (devolutiva dos resultados e desdobramentos nas duas escolas participantes de Santos); (2) colaborar na organização do processo formativo referente à capacitação em metodologia e ética da pesquisa de estudantes secundaristas das escolas referidas, incluídos/as, como bolsistas e voluntários/as de IC-EM e agentes jovens; (3) realizar acompanhamento dos/as IC do EM; (4) realizar levantamento bibliográfico sobre as temáticas prioritárias: internet e juventude; metodologia de pesquisa na internet, em particular, etnografia digital/virtual; internet e marcadores sociais da diferença (geração, gênero, identidade de gênero, orientação sexual); (5) realizar etnografia de pelo menos uma das redes sociais mais utilizadas pelos/as interlocutores/as, observando práticas e trocas entre estudantes, mobilizações, reações em torno das desigualdade de gênero e sexualidade, em colaboração com estudantes bolsistas de IC-EM; (6) identificar temas pertinentes e conectados com o cotidiano dos/as jovens, para realização de oficinas e outras metodologias grupais; (7) criar conteúdos e espaços digitais para discussão acolhimento para jovens de demandas referentes às desigualdades de gênero e sexualidade; (8) colaborar com todos os processos no desenvolvimento da pesquisa temática; (9) elaborar registros do processo de pesquisa e relatórios parcial e final; (10) participar deeventos formativos/científicos pertinentes ao universo do estudo temático. (AU)

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