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Caracterização funcional de um transportador de fosfolipídios de Leishmania braziliensis: investigação do possível envolvimento na suscetibilidade à miltefosina

Processo: 21/00171-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2021
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Adriano Cappellazzo Coelho
Beneficiário:Cristiele Saborito da Silva
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/21171-6 - Paromomicina no tratamento da Leishmaniose Tegumentar: investigação in vitro, in vivo e na identificação de marcadores moleculares associados à suscetibilidade e resistência, AP.JP
Assunto(s):Leishmania braziliensis   Leishmaniose cutânea   Miltefosina   Resistência a medicamentos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:leishmania braziliensis | leishmaniose tegumentar | Miltefosina | Resistência a drogas | Quimioterapia das leishmanioses

Resumo

A leishmaniose é uma doença negligenciada endêmica em quase 100 países, sendo causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitidos por vetores flebotomíneos infectados. Há duas principais formas da doença, a leishmaniose visceral e tegumentar, as quais estão associadas a espécies distintas do parasito. O tratamento para a leishmaniose no Brasil está limitado ao uso de três fármacos principalmente: os antimoniais pentavalentes, a anfotericina B e a pentamidina. Entretanto, estes possuem limitações quanto ao alto custo, toxicidade e abandono do tratamento pelo paciente, visto que a administração destes fármacos é parenteral, exigindo hospitalização. Como nova alternativa de tratamento da leishmaniose tegumentar no Brasil, foi recentemente aprovada a miltefosina, fármaco de uso oral e de efeitos colaterais leves. Para o tratamento da leishmaniose visceral na Ásia, a miltefosina apresenta taxas de cura de cerca de 90%, enquanto que as taxas de curas para a leishmaniose tegumentar no Brasil são de 70%. Sabe-se que a atividade do fármaco contra o parasito é dependente de um transportador de fosfolipídios, localizado na membrana plasmática do parasito. Em Leishmania (Viannia) braziliensis, a principal espécie causadora da leishmaniose tegumentar no Brasil, o gene que codifica este transportador de fosfolipídios e conhecido como transportador de miltefosina, está duplicado no genoma desta espécie do parasito. Neste projeto, propomos caracterizar a função deste segundo transportador codificado por este gene (LbrM13.1400) e avaliar sua possível relação com a suscetibilidade e resistência à miltefosina em L. (V.) braziliensis, utilizando ferramentas de manipulação genética do parasito. Os resultados deste estudo contribuirão para um melhor entendimento da função biológica deste transportador e se este também participa do processo de acúmulo do fármaco em L. (V.) braziliensis.

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