Bolsa 21/05736-1 - Impactos ambientais, Poluição da água - BV FAPESP
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O conhecimento da fauna parasitária dos peixes e o seu uso no processo de gestão de recursos hídricos e impactos ambientais

Processo: 21/05736-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2021
Data de Término da vigência: 26 de outubro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - Recursos Pesqueiros de Águas Interiores
Acordo de Cooperação: CONFAP - Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa
Pesquisador responsável:Reinaldo José da Silva
Beneficiário:Cristiana Ferreira da Silva
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/25223-9 - O conhecimento da fauna parasitária dos peixes e o seu uso no processo de gestão de recursos hídricos e impactos ambientais, AP.R
Assunto(s):Impactos ambientais   Poluição da água   Qualidade da água   Indicadores biológicos   Bioacumulação   Parasitos   Estuários
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bioindicador | Impacto ambiental | parasitas de peixes | Qualidade de Água | Ictioparasitologia

Resumo

Os ambientes estuarinos são locais de alta produtividade e diversidade. Os diferentes perfis que estas regiões apresentam propiciam a fixação de muitos organismos, que estarão expostos às altas variabilidades químicas e físicas presentes nos estuários. Nos entornos de grande parte dos estuários brasileiros ocorre, há muitos anos, o estabelecimento de muitos grupamentos humanos, que promovem os mais diversos tipos de degradação ambiental. Além da capital do estado do Alagoas, outros municípios cresceram ao redor da lagoa Mundaú e Manguaba, as quais têm ligação direta com o mar, sendo ambientes tipicamente estuarinos. A diminuição dos estoques pesqueiros na região é marcante, com o desaparecimento de algumas espécies. Além disso, a população tradicional que depende do pescado para sua subsistência corre o risco de consumir elementos tóxicos provenientes das diversas indústrias, do esgoto não tratado, e de todo lixo que é carreado para dentro das lagoas e de seus afluentes, já que tais poluentes podem ser acumulados ao longo da cadeia trófica. Para se determinar os níveis biológicos dos poluentes no meio ambiente tem-se utilizado organismos bioindicadores e bioacumuladores, em conjunto com as análises físico-químicas de água e sedimentos, as quais descrevem principalmente as concentrações totais dos respectivos poluentes no ambiente. Os parasitos de peixes têm sido considerados como bons bioindicadores de acumulação, pois a poluição ambiental afeta significativamente sua distribuição e patogenicidade. Assim, este trabalho tem como objetivo utilizar os parasitos das espécies de peixes dominantes no Complexo-Estuarino-Lagunar-Mundaú-Manguaba como possíveis bioindicadores de contaminação ambiental. Para isso, coletas dos hospedeiros ocorrerão em período chuvoso e seco, para se observar se houve diferença nas comunidades parasitárias, considerando que a água da chuva altera ainda mais a dinâmica das lagoas. Os parasitos serão coletados, identificados, e tanto estes quanto amostras de tecidos de seus peixes hospedeiros serão analisados em relação à sua capacidade de bioacumulação de certos elementos, principalmente metais. Os resultados esperados contribuirão para aumentar o conhecimento a respeito de processos bioacumulativos de poluentes no ambiente aquático, além de se obter informações sobre a diversidade de organismos parasitos na região, visto que trabalhos envolvendo esta temática são escassos. (AU)

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