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Efeito neuroprotetor da memantina após axotomia radicular compressiva

Processo: 21/05180-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de setembro de 2021
Vigência (Término): 30 de novembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira
Beneficiário:Arthur Ventura Martins Leão
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Neurociências   Neuroproteção   Regeneração nervosa   Degeneração neural   Axotomia   Memantina   Imuno-histoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Lesão compressiva | Memantina | Neuroproteção | Regeneração nervosa | Neurociências

Resumo

Lesões radiculares compressivas são caracterizadas por mudanças no microambiente nervoso da medula espinal. Dentre essas alterações, destacam-se o efeito excitotóxico provocado pelo glutamato, a gliose e os eventos de plasticidade mal adaptativas subsequentes. O glutamato é um neurotransmissor excitatório que ativa, dentre outros, o receptor ionotrópico NMDAr. Nesse contexto, à luz das descobertas de como a estimulação excessiva de NMDAr leva a processos de degeneração neural, levanta-se a ideia terapêutica de tratar eventos de injúria nervosa com antagonistas NMDAr. Assim, uma vez que a memantina é um antagonista NMDAr não-competitivo, este projeto de pesquisa objetiva avaliar o seu potencial neuroprotetor nos eventos de plasticidade neural dos circuitos da coluna anterior da medula espinhal após axotomia radicular compressiva. Para tanto, realizaremos o esmagamento da raiz ventral de camundongos C57BL/6JUnib adultos, divididos em dois grupos em que um será submetido ao tratamento com memantina em doses apropriadas após o procedimento cirúrgico e o outro não. Finalizado o período terapêutico, uma hemi-laminectomia será realizada, assim como a dissecção das intumescências lombares e posterior imunoistoquímica para sinaptofisina, GFAP e IBA1 (marcadores de vesículas pré-sinápticas, astrócitos e micróglia, respectivamente), bem como análise de sobrevivência de motoneurônios. Os protocolos concernentes ao manejo e uso de animais foram submetidos ao CEUA/IB/UNICAMP e aprovados, bem como estão em conformidade com as orientações do COBEA. Esperamos encontrar no grupo tratado maior sobrevivência neuronal, bem como preservação sináptica e redução da gliose, verificada na imunoistoquímica. (AU)

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