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Ações de enfrentamento ao bullying e à discriminação na escola pública

Processo: 21/08577-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Ensino Público
Vigência (Início): 01 de agosto de 2021
Vigência (Término): 31 de julho de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Orientação e Aconselhamento
Pesquisador responsável:José Leon Crochíck
Beneficiário:Lara Rosela Remoto
Instituição Sede: Instituto Superior de Educação de São Paulo (ISESP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/13579-3 - Ações de enfrentamento ao bullying e à discriminação na escola pública, AP.EP
Assunto(s):Violência   Violência escolar   Inclusão escolar   Educação inclusiva   Autonomia   Autoritarismo   Bullying   Preconceito   Prevenção   Escola pública
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autonomia | Autoritarismo | bullying | Hierarquias Escolares | preconceito | Violência | Educação e Psicologia Social

Resumo

Conforme a literatura tem indicado, diversas formas de violência entre pares têm afetado o aprendizado escolar, assim, este projeto tem como principal objetivo o entendimento e o combate ao bullying e ao preconceito escolares, tendo como hipótese que o grau de inclusão escolar bem como o estabelecimento, na escola, de relações com autoridades de forma a que elas sejam respeitadas e não temidas, dentre outros fatores, possa diminuir aquelas formas de violência. Este projeto é derivado de outro financiado pelo CNPq - Violência Escolar: discriminação, bullying e responsabilidade - e desenvolvido por outras 12 universidades nacionais e quatro de outros países (Argentina, Espanha, México e Portugal), cujos objetivos são direcionados para a relação entre as variáveis envolvidas na presente proposta, sobretudo em escolas públicas, mas sem a intenção de ser uma pesquisa imediatamente aplicada, como é ocaso do presente projeto; entre os participantes dessa pesquisa estão o Instituto Superior de Educação de São Paulo, a Universidade Ibirapuera e a Universidade Federal de São Paulo. No Laboratório de Estudos sobre o Preconceito da Universidade de São Paulo, do qual quatro dos pesquisadores deste projeto fizeram parte, um deles como coordenador, várias pesquisas foram feitas, com financiamento, principalmente do CNPq, mas também da FAPESP e da Secretaria de Direitos Humanos, visando o combate à violência escolar. Neste projeto, são três as escolas públicas paulistas participantes - uma municipal e duas estaduais - além de três instituições de ensino superior (Instituto Singularidades, Universidade Federal de São Paulo e Universidade Ibirapuera). O projeto propõe a criação de um Observatório de violência escolar, sediado em um dos centros de ensino superior, composto por gestores das escolas públicas e docentes do ensino superior, para orientar e supervisionar o cumprimento de seus objetivos, dispostos em quatro eixos a serem desenvolvidos, um a cada ano: Educação Inclusiva, Hierarquias Escolares, Autoritarismo e Autonomia, e Bullying e Preconceito. Para o desenvolvimento de cada um deles, serão discutidos, com os educadores escolares (gestores e professores), textos específicos sobre cada uma das temáticas; serão aplicados instrumentos desenvolvidos e testados na pesquisa acima referida aos gestores, aos professores e a uma classe, por escola, que participará do sexto ao nono ano, antes e após as intervenções; serão realizadas discussões com o corpo docente e com o corpo discente acerca de suas respostas aos instrumentos utilizados; e seminários serão propostos pelo Observatório. Como resultados, além das publicações dos resultados, espera-se ampliar o grau de inclusão escolar das escolas envolvidas e a diminuição do bullying e do preconceito, visando dar subsídios para as políticas públicas paulistas.

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