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Papel das proteínas RECK e RECK B no processo de transformação celular mediado por Papilomavírus Humano (HPV)

Processo: 20/15732-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2021
Vigência (Término): 31 de agosto de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Enrique Mario Boccardo Pierulivo
Beneficiário:Suellen da Silva Gomes Herbster
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Virologia   Oncologia   Neoplasias do colo uterino   Infecções por Papillomavirus   Papillomavirus humano 16   Transformação celular viral   Matriz extracelular   Imunoprecipitação da cromatina   Genes reporter   Estabilidade de RNA
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer cervical | matriz extracelular | microambiente tumoral | Mmp | papilomavírus humano | Reck | Virologia; Oncovirologia

Resumo

A carcinogênese induzida pelo Papilomavírus Humano (HPV) compreende alterações nos componentes da matriz extracelular (ECM), como as metaloproteinases da matriz (MMP) e seus reguladores. REversion-inducing Cysteine-rich protein with Kazal motifs (RECK) inibe a ativação de MMP específicas e a expressão de RECK é frequentemente perdida em tumores malignos humanos. Diferentes transcritos do gene RECK podem ser gerados a partir de splicing alternativo, dentre estes a isoforma RECK B (NM_001316346.2). Nós relatamos anteriormente que a superexpressão de RECK (RECK+) reduziu o potencial tumorigênico de células transformadas por HPV tanto in vitro quanto in vivo e que a regulação negativa de RECK é um evento consistente e clinicamente relevante na história natural do Câncer Cervical. Ainda, os tumores RECK+ exibiram alterações nas populações de células do infiltrado inflamatório intratumoral. Avaliaremos o efeito de RECK+ e da superexpressão de RECK B (RECKB+) no contexto de tumorigênese em modelo murino imunocompetente e exploraremos o conteúdo de vesículas extracelulares de células tumorais RECK+ ou RECKB+. Em um estudo piloto, demonstramos que a expressão de E6 e E7 de HPV16 estava associada à redução da ativação do promotor do gene RECK. Na segunda etapa deste projeto, em colaboração internacional com o Infections and Cancer Biology Group liderado pelo Dr. Massimo Tommasino, a candidata realizará ensaios de imunoprecipitação de cromatina, ensaios complementares de gene reporter e de análise da expressão e estabilidade do mRNA de RECK e RECK B no contexto de expressão de oncogenes de HPV16. Diante dos dados gerados por este estudo, poderemos definir com maior robustez o potencial completo de RECK como alvo terapêutico em Câncer Cervical. (AU)

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