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Evolução paleoceanográfica do giro subtropical do Atlântico Sul durante os últimos 800.000 anos com base em uma abordagem multi-proxy

Processo: 21/02877-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2021
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Cristiano Mazur Chiessi
Beneficiário:Marcus Vinicius Lermen Kochhann
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/15123-4 - Perspectivas pretéritas sobre limiares críticos do sistema climático: a Floresta Amazônica e a célula de revolvimento meridional do Atlântico (PPTEAM), AP.PFPMCG.JP2
Bolsa(s) vinculada(s):23/14028-6 - Variabilidade em escala orbital do conteúdo de calor do Giro Subtropical do Atlântico Sul: avaliando a temperatura da água do mar a partir da análise de Mg/Ca, BE.EP.DR
Assunto(s):Paleoceanografia   Paleoclimatologia   Geoquímica inorgânica   Isótopos estáveis   Elementos-traço   Correntes marinhas   Atlântico Sul
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atlantico Sul | Elementos Traço | Interglaciais | isotopos estáveis | Quaternário | Terminações | Paleoceanografia / Paleoclimatologia

Resumo

Terminações (i.e., transições de períodos glaciais para interglaciais) e períodos interglaciais são intervalos-chave para o entendimento da dinâmica do sistema climático sob crescentes e elevadas concentrações de CO2, como o clima presente e futuro da Terra. Devido à sua relação intrínseca com a célula de revolvimento meridional do Atlântico e seu papel proeminente no controle da distribuição de energia e densidade da porção superior da coluna de água, o Giro Subtropical do Atlântico Sul (GSAS) é uma peça fundamental, ainda que pouco conhecida, do sistema climático. Este projeto tem como objetivo reconstituir a evolução paleoceanográfica do GSAS a partir de uma abordagem multi-proxy com alta resolução temporal, produzindo registros micropaleontológicos, de geoquímica inorgânica e isotópicos para os últimos 800 mil anos (ka). Para tal, dois testemunhos sedimentares coletados na porção Oeste do Atlântico Sul serão analisados para (I) abundância relativa de Globorotalia truncatulinoides; (II) razões Mg/Ca e também para (III) isótopos estáveis de carbono (´13C) e oxigênio (´180) em testas de foraminíferos planctônicos. Os registros servirão como indicadores para a estratificação da porção superior da coluna de água, temperatura do mar, salinidade do mar e ´13C do carbono inorgânico dissolvido da água central do Atlântico Sul. É esperado que, a partir destes registros, seja possível desvendar a evolução do GSAS para os últimos 800 ka, com foco especial nas terminações e picos interglaciais. Uma vez concluído, este projeto fornecerá informações paleoceanográficas chave para o entendimento de limiares críticos do sistema climático, como o que a Terra se aproxima atualmente. (AU)

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