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Ritmos diários em corais zooxantelados e azooxantelados, uma análise integrada da expressão gênica, microbiota, fisiologia e parâmetros ambientais

Processo: 20/15945-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2021
Vigência (Término): 26 de abril de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Marcelo Visentini Kitahara
Beneficiário:Kátia Cristina Cruz Capel
Instituição Sede: Centro de Biologia Marinha (CEBIMAR). Universidade de São Paulo (USP). São Sebastião , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/01332-0 - Filogenômica da ordem Scleractinia (Cnidaria, Anthozoa): relações entre evolução da ordem e mudanças climáticas, AP.PFPMCG.JP
Bolsa(s) vinculada(s):22/15934-8 - Entendendo a poluição luminosa sob uma perspectiva epigenética, BE.EP.PD
Assunto(s):Relógios circadianos   Expressão gênica   Microbiota   Fisiologia   Recifes de corais   Micro-organismos simbiontes   Simbiose   Scleractinia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cronobiologia | Madracis decactis | ritmos ambientais | Scleractinia | Tubastraea coccinea | Análise integrada entre expressão gênica, microbiota, fisiologia e parâmetros abióticos

Resumo

Ritmos ambientais regulam o comportamento e a fisiologia de todos os organismos vivos. O ritmo mais conspícuo é o ciclo claro:escuro, regulando estados metabólicos, processos fisiológicos, reprodução e comportamento, seja através de um relógio circadiano endógeno ou como uma resposta simples à luz. O mecanismo do relógio circadiano, bem como os perfis de expressão gênica associados, são amplamente conhecidos para organismos modelo, mas têm sido explorados em cnidários apenas nas últimas décadas. Corais escleractíneos possuem os principais genes circadianos observados em camundongos e moscas, sugerindo que a habilidade de perceber, antecipar e responder a mudanças do ambiente surgiu na base evolutiva de Metazoa. Curiosamente, alguns dos genes circadianos centrais parecem se comportar de maneira diferente nos corais, perdendo a ritmicidade sob condições de escuridão constante. Além disso, a relação simbiótica com algas da família Symbiodiniaceae adiciona complexidade aos estudos, e a maioria dos resultados disponíveis são focados nos padrões de expressão de todo o holobionte. O projeto propõe uma abordagem inédita, em que o simbionte é isolado do tecido do coral após a coleta para uma avaliação independente da expressão gênica e parâmetros fisiológicos de ambas as partes em simbiose, correlacionando-os com variáveis ambientais. Os resultados servirão como uma linha de base acerca do funcionamento de corais saudáveis e como o coral hospedeiro e seus simbiontes respondem ao ciclo claro:escuro. Neste contexto, Madracis decactis, uma espécie zooxantelada, e Tubastraea coccinea, uma espécie azooxantelada serão estudadas e comporão o primeiro estudo sobre o relógio circadiano de maneira integrativa e transdisciplinar. (AU)

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