Papel do níquel na assimilação e metabolismo do nitrogênio provenientes da fixação biológica na soja

• Processo: 21/03560-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
• Pesquisador responsável: Carlos Alexandre Costa Crusciol
• Beneficiário: Luiz Gustavo Moretti de Souza
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Nutrição vegetal Níquel Metabolismo Nitrogênio Soja Glycine max Fixação de nitrogênio Hidrogenase Nitrogenase
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: ) Merrill | fixação biológica de nitrogênio | Glycine max | Hidrogenase | (L | níquel | Nitrogenase | Redução do gás acetileno | Nutrição de Plantas

Resumo

O níquel (Ni) - cofator da urease e da hidrogenase - é o micronutriente mais recente a ser reconhecido como um elemento essencial para as plantas. No entanto, até o momento não há registros de sua deficiência para espécies anuais cultivadas em condições de campo, possivelmente pela não detecção de sintomas óbvios e distintos, ou seja, uma oculta (ou latente) deficiência. A soja cultivada no Brasil tem uma alta dependência da Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN), na qual o Ni desempenha papel fundamental. O tratamento de sementes com outros micronutrientes à FBN, como cobalto, molibdênio, juntamente com a inoculação anual com estirpes de Bradyrhizobium spp. são práticas amplamente difundidas, no entanto, o potencial papel do Ni é escasso de informações. Portanto, devido à possibilidade de deficiência oculta desse micronutriente, levantamos a hipótese de que a fertilização com Ni pode otimizar a eficiência da FBN, parâmetros fisiológicos, metabolismo do nitrogênio e proporcionar maior produtividade e qualidade de grãos. Para verificar esta hipótese, será realizado um experimento em casa de vegetação na Fazenda Experimental Lageado, Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, situada no munícipio de Botucatu-SP, e três experimentos em campo, respectivamente na (I) Embrapa Soja, Londrina-PR; (II) Fazenda Experimental Lageado, Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, situada no munícipio de Botucatu-SP, (III) na Fazenda de Ensino Pesquisa e Extensão da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira/UNESP, situada no munícipio de Selvíria-MS (condições de Cerrado). A avaliação da eficiência de Ni na FBN empregará a técnica de análise da redução do gás acetileno sob fluxo contínuo em um sistema não destrutivo ainda não empregado no Brasil, com finalidade de determinar a atividade da nitrogenase, além de parâmetros fisiológicos (trocas gasosas e eficiência do fotossistema II) relacionados à FBN e, posteriormente, correlacionando com os parâmetros enzimáticos (atividade da urease, hidrogenase) e metabolismo do N (N-ureídeos) com o rendimento e teor de proteína e Ni nos grãos de soja. Espera-se definir a necessidade de inclusão do Ni nos programas de fertilização, que poderão trazer benefícios significativos no processo simbiótico e, desse modo, melhorar a capacidade produtiva desta leguminosa em solos tropicais. (AU)