Avaliação da leitura de universitários brasileiros, medida por meio de rastreio ocular e medidas de qualidade lexical

• Processo: 20/15916-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de outubro de 2021
• Vigência (Término): 31 de dezembro de 2022
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Cognitiva
• Pesquisador responsável: Katerina Lukasova
• Beneficiário: Isabel Almeida Bender Verrone
• Instituição Sede: Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
• Assunto(s): Psicolinguística Aprendizagem Leitura Léxico Estudantes universitários Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: aprendizagem | Leitura | Preview-Benefit | Qualidade Lexical | Psicolinguística

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo medir a habilidade de leitura de alunos universitários a partir do construto da Qualidade Lexical (PERFETTI, 2002, 2017) e do uso do benefício do pré-processamento no reconhecimento de palavras. Diante do problema crônico de desempenho na leitura de grande parcela do alunado do Ensino Médio (EM) brasileiro, e ainda, a crença de que os que chegam à universidade devem ter superado tal dificuldade, propomos medir a habilidade de leitura dos estudantes recém-chegados à luz do construto da Qualidade Lexical e do uso da leitura parafoveal, com o intuito de identificar se a ortografiado português do Brasil (PB) desempenha o mesmo papel reportado na leitura do inglês. Serão aplicadas diversas tarefas a fim de coletar dados referentes ao reconhecimento ortográfico, semântico e sintático de palavras do repertório das disciplinas que compõem o currículo do EM cuja prática de leitura deve ser evidenciada na qualidade lexical dos calouros. Para estudar o uso da parafóvea utilizaremos o Paradigma do Limite (MCONKIE e RAYNER,1975) no rastreador ocular. O trabalho prevê ainda medir a habilidade de leitura dos estudantes no último ano da graduação, com o mesmo procedimento usado com os ingressantes, com a finalidade de investigar se a leitura demandada durante a graduação acaba por melhorar a habilidade de leitura individual, como também, se os indicadores universitários de desempenho escolar refletem esse suposto progresso. (AU)