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Proteína prion celular na biologia de células-tronco de glioblastoma: papel na aquisição de resistência a temozolomida

Processo: 20/03714-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2022
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Marilene Hohmuth Lopes
Beneficiário:Rebeca Piatniczka Iglesia
Supervisor: Shiyuuan Cheng
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Northwestern University, Chicago, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:19/12710-9 - Papel da proteína prion celular na resistência a temozolomida: ênfase nos processos modulados por hipóxia, BP.PD
Assunto(s):Glioblastoma   Príons   Células-tronco   Neurobiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:glioblastoma | Prion | stem cells | Neurobiologia

Resumo

A proteína prion celular, uma glicoproteína abundantemente expressa no sistema nervoso central (SNC), apresenta potencial neurotrófico através da formação de complexos multiproteicos com vários ligantes na superfície celular. O glioblastoma, um tipo de tumor no SNC, extremamente agressivo e 100% letal, contém uma subpopulação de células responsáveis pela resistência à terapia, as células-tronco do glioblastoma (CTGs). Nosso grupo demonstrou que a interação da PrPC com seu principal ligante, a heat shock organizing protein (HOP), modula o crescimento do glioblastoma humano e a inibição dessa interação com um peptídeo HOP (HOP230-245), que mimetiza o local de ligação da PrPC, é capaz de anular a efeito de HOP in vivo. Nas CTGs, a inibição da expressão de PrPC diminui a expressão dos marcadores de células-tronco e a capacidade de auto-renovação. O peptídeo HOP inibe a auto-renovação e proliferação mediada por PrPC, demonstrando seu potencial terapêutico direcionado aos CTGs. Além disso, um peptídeo PrPC (PrPC106-126), que representa o sítio de ligação à HOP no resíduo 230-245 (HOP230-245), é capaz de promover a expressão do fator induzível por hipóxia 1± (HIF1±), um fator-chave associado à expressão de MGMT em CTGs. Interessantemente, a expressão de MGMT está relacionada à resistência à temozolomida (TMZ), o agente quimioterápico mais eficaz contra o GBM. Considerando esses achados, o principal objetivo deste estudo é avaliar a participação do PrPC na resistência à TMZ em CTGs e o potencial do peptídeo HOP em sensibilizar essas células através da modulação de MGMT via HIF1±. Assim, o alvo específico da PrPC para o domínio 106-126 pode representar um alvo novo e relevante para a regulação da biologia de glioblastoma com potencial eficácia no tratamento complementar ao convencional utilizando TMZ. (AU)

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