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Efeito do exercício físico ao longo da vida nos mecanismos de diferenciação e função dos monócitos e sua relação com os genes que controlam o ritmo circadiano

Processo: 21/00352-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2021
Vigência (Término): 30 de setembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:José Cesar Rosa Neto
Beneficiário:Alexandre Abilio de Souza Teixeira
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/07162-8 - A via B-adrenérgica como alvo na regulação da polarização M1 e M2 no diabetes tipo 2, BE.EP.PD
Assunto(s):Biologia celular   Exercício físico   Imunossenescência   Envelhecimento   Monócitos   Ritmo circadiano   Imunometabolismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Envelhecimento | exercício físico | Imunometabolismo | Imunosenescência | ritmo circadiano | Sistema Imune | Biologia celular

Resumo

O envelhecimento é caracterizado por um declínio gradual em numerosos processos fisiológicos, dentre eles as alterações no sistema imunológico, que são coletivamente chamadas de imunossenescência e o ritmo circadiano que apresentam alterações significativas relacionadas com a idade. As relações entre os clock genes, envelhecimento e imunossenescência não são bem compreendidas. O papel dos clock genes na imunidade inata é evidente, mas poucos estudos demonstraram o papel desses genes na imunidade adaptativa. Monócitos e macrófagos mostram grande ritmicidade com uma alta amplitude de expressão dos clock genes. Consequentemente, diferentes funções de macrófagos e monócitos exibem ritmos circadianos, como a resposta dos receptores de reconhecimento de padrões (PRRs), a expressão de citocinas em resposta a um desafio de endotoxina, recrutamento para tecidos e fagocitose. A elucidação do processo pelo qual a imunossenescência prejudica a atividade da imunidade inata favorecendo a instalação da inflamação crônica de baixo grau, além da diminuição da resposta contra invasores, principalmente vírus, além da maior susceptibilidade ao choque séptico podem auxiliar no desenvolvimento de novas abordagens para retardar e diminuir a amplitude da imunossenescência. A prática regular de exercício físico ao longo da vida desacelera os processos de envelhecimento, proporcionando melhor qualidade e prolongamento da vida. Dada a natureza anti-inflamátoria do treinamento físico aeróbio, a hipótese do presente estudo é que os mecanismos de diferenciação dos monócitos possam estar relacionados com os genes que controlam o ritmo circadiano na imunossenescência, sendo estes regulados positivamente pelo treinamento físico. Assim o objetivo do estudo será avaliar o papel do treinamento físico durante a vida na imunossenescência e a relação deste efeito protetor com a modulação dos clock genes. (AU)

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