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Por que os conflitos agrários tornam-se violentos na América Latina (AL)? Compreendendo a crise alimentar e como aliviar os impactos da violência agrária

Processo: 20/12847-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 04 de janeiro de 2022
Vigência (Término): 16 de dezembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Políticas Públicas
Pesquisador responsável:Artur Zimerman
Beneficiário:Artur Zimerman
Pesquisador Anfitrião: Kathryn Ann Hochstetler
Instituição Sede: Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of London, Inglaterra  
Assunto(s):Questão agrária   Conflito social   Mudança climática   Polarização política   Violência   Alimentos   Invasão de terras
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aquisição de terras | Crise alimentar | mudança climática | polarização política | Pressões demográficas | Violência agrária | Conflitos Agrários

Resumo

A violência agrária, causada pela falta de alimentação (suficiente) ou falha na distribuição de alimentos, especialmente para as pessoas vulneráveis, é um problema sério no mundo contemporâneo, onde centenas de milhões de pessoas atualmente passam fome ou não recebem a quantidade mínima de calorias necessária para uma dieta saudável, incluindo crianças, o que pode comprometer a vida futura desses indivíduos. É um problema basicamente confinado a países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, e a América Latina está entre as regiões afetadas por este fenômeno. Desta forma, a pesquisa trata de oferecer uma explicação causal estatística da violência agrária latino-americana gerada por crises alimentares. O ponto de partida para tais explicações seria analisar alguns indicadores, como: (a) apropriação/aquisição de terras; (b) mudanças climáticas; (c) polarização política/party sorting; (d) pressões demográficas. Cada um desses indicadores de violência agrária trará variáveis mensuráveis que, juntamente, levam às mortes por disputas de terra. Após a estatística descritiva destes indicadores, em caso de viabilidade, a causalidade das variáveis independentes à violência agrária será imputada em diferentes modelos explicativos. Construiremos um banco de dados para países latino-americanos selecionados para análise e, após concluir esta etapa, serão elaboradas políticas públicas para auxiliar decision-makers a reduzir a violência agrária e, portanto, as mortes geradas por crises alimentares na América Latina. É um assunto pouco discutido na literatura brasileira e latino-americana, baseado na robustez da pesquisa científica, analisando especialmente os dados, e que permitirá o diálogo com a literatura internacional, contribuição necessária para o avanço da ciência nessa área específica. (AU)

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