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Inovação e catching up no setor exportador da América Latina: um exame empírico de empresas brasileiras, chilenas, colombianas e mexicanas

Processo: 21/09496-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2021
Vigência (Término): 30 de novembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia Internacional
Pesquisador responsável:Sergio Luiz Monteiro Salles Filho
Beneficiário:Juan Carlos Agustin Castillo Sanchez
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/04300-5 - Inovação em sistemas: estratégia organizacional e governança de políticas de pesquisa e inovação, AP.SPEC
Assunto(s):Inovação   Cadeias globais de valor   Exportação   América Latina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cadeias de Valor Globais | Catching up | firmas exportadoras | Inovação | Inovação

Resumo

O objetivo geral desta pesquisa é determinar empiricamente o conjunto de oportunidades e desafios que as empresas latino-americanas enfrentam para alcançar as economias altamente industrializadas. O catching up é aqui entendido como o processo pelo qual as economias menos desenvolvidas conseguem reduzir suas disparidades econômicas, tecnológicas, de produtividade e de renda em relação aos países altamente industrializados (Lee e Malerba, 2018). Para dar conta desses processos, o projeto estudará as tendências de inovação no setor exportador dos principais países da América Latina (Brasil, Chile, Colômbia e México), com particular ênfase na dinâmica observada nas indústrias baseadas em recursos naturais, já que representam uma parcela considerável da produção total gerada pelo setor exportador nessas quatro nações. Tal análise será realizada, tanto no nível agregado, quanto no nível micro. No nível agregado (grupo de empresas), pretendemos compreender a relevância do setor exportador nas tendências de inovação em relação às relatadas pelos produtores domésticos (ou seja, empresas de manufatura que produzem principalmente para o mercado interno do país). No nível micro, nosso objetivo é estudar o processo pelo qual os sistemas de inovação no setor exportador são influenciados pela grande heterogeneidade de firmas que nele operam. Este objetivo implica a contabilização de diferentes características das empresas, incluindo porte (pequeno, médio e grande), propriedade (nacional ou estrangeira), tipo de especialização manufatureira na produção para exportação (bens intermediários ou finais), tipo de organização da cadeia de valor, ( local ou global), tipo de posição na cadeia de valor (exportador direto ou indireto), tipo de estratégia de inovação que está sendo implementada (processo, produto, inovação organizacional), composição dos gastos com P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), uso de mão de obra altamente qualificada e assim por diante. Tal análise se extenderá de 1995 a 2017, que é um período de tempo marcado por grandes eventos, como a crescente fragmentação da atividade manufatureira (ou seja, o surgimento de cadeias de valor globais no início de 2000), a recessão financeira global (final de 2000), a assinatura dos principais acordos de livre comércio para os países aqui considerados (a saber, a assinatura do MERCOSUL e do Livre Comércio da América do Norte no início dos anos 1990, o acordo EUA-Chile em 2003 e o acordo EUA-Colômbia assinado em 2012), dentre outros. (AU)

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