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Sustentabilidade da vida em contextos transnacionais: uma análise antropológica comparativa sobre condições de vida, trabalho e cuidados da saúde entre mulheres bolivianas em São Paulo e Buenos Aires durante a pandemia COVID-19

Processo: 21/09697-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 07 de dezembro de 2021
Vigência (Término): 14 de março de 2022
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Renata Mirandola Bichir
Beneficiário:Eugenia Brage
Supervisor: Ana Ines Mallimaci Barral
Instituição Sede: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Universidad de Buenos Aires (UBA), Argentina  
Vinculado à bolsa:19/13439-7 - Itinerários terapêuticos de mulheres bolivianas na região central de São Paulo: condições de vida, trabalho e acesso a saúde, BP.PD
Assunto(s):Etnografia   Imigração   Bolivianos   Mulheres   Pandemias   COVID-19   Políticas públicas   Saúde   Buenos Aires   São Paulo (SP)   Estudo comparativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Gênero | Imigração | Pandemia COVID-19 | Politicas Públicas | Saúde | Trabalho reprodutivo e Sustentabilidade da vida | Saúde e processos migratórios

Resumo

Este projeto inscreve-se na intersecção de estudos sobre migrações sul-sul, saúde e sustentabilidade da vida e visa analisar, através de uma etnografia comparativa, as formas de gestão da vida cotidiana e os cuidados da saúde entre mulheres bolivianas residentes na Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina e a cidade de São Paulo, Brasil, no contexto da pandemia -e pós-pandemia- da COVID-19. O projeto inspira-se nos resultados da minha pesquisa de pós-doutorado desenvolvida durante a pandemia com mulheres bolivianas que vivem em São Paulo e procura estabelecer uma comparação a partir dos principais pontos identificados. Desta forma, o objetivo é analisar as estratégias cotidianas para garantir a reprodução da vida no contexto migratório assim como as formas em que as novas configurações e transformações decorrentes da pandemia impactaram no cotidiano destas mulheres. A metodologia consiste em um trabalho de campo a ser desenvolvido num centro de atenção primária de saúde no Bairro de Flores, Buenos Aires. Desta forma, os dados serão analisados e comparados ao retornar ao Brasil, com aqueles coletados ao longo de um ano de pesquisa de campo em São Paulo. Este projeto inscreve-se na intersecção de estudos sobre migrações sul-sul, saúde e sustentabilidade da vida e visa analisar, através de uma etnografia comparativa, as formas de gestão da vida cotidiana e os cuidados da saúde entre mulheres bolivianas residentes na Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina e a cidade de São Paulo, Brasil, no contexto da pandemia da COVID-19. O projeto inspira-se nos resultados da minha pesquisa de pós-doutorado desenvolvida durante a pandemia com mulheres bolivianas que vivem em São Paulo e procura estabelecer uma comparação a partir dos principais pontos identificados. Desta forma, o objetivo é analisar as estratégias cotidianas para garantir a reprodução da vida no contexto migratório assim como as formas em que as novas configurações e transformações decorrentes da pandemia impactaram no cotidiano destas mulheres.A metodologia consiste em um trabalho de campo a ser desenvolvido num centro de atenção primária de saúde no Bairro de Flores, Buenos Aires. Desta forma, os dados serão analisados e comparados ao retornar ao Brasil, com aqueles coletados ao longo de um ano de pesquisa de campo em São Paulo. A pesquisa procura contribuições em duas linhas. Por um lado, no campo de conhecimento sobre as migrações sul-sul, particularmente, as dinâmicas transnacionais da migração boliviana de mulheres, com foco na sustentabilidade da vida. Por outro lado, procura contribuir no conhecimento das políticas públicas existentes, assim como as formas e dinâmicas de acesso das populações migrantes aos serviços disponíveis. Esta abordagem torna-se relevante no contexto da pandemia da COVID-19, momento no qual as pessoas imigrantes - principalmente mulheres - viram-se particularmente afetadas pela perda de renda, as dificuldades no acesso às políticas e o excesso de trabalho não remunerado.

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