Bolsa 21/10982-1 - Transtorno depressivo maior, Imagem por ressonância magnética funciona - BV FAPESP
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Influência da fotobiomodulação transcraniana no infravermelho próximo sobre o fluxo sanguíneo cerebral avaliado por ressonância magnética funcional (BOLD) em pacientes com transtorno depressivo maior (TDM)

Processo: 21/10982-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 13 de junho de 2022
Data de Término da vigência: 12 de junho de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Marucia Chacur
Beneficiário:Willians Fernando Vieira
Supervisor: Paolo Cassano
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Massachusetts General Hospital, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:19/21158-8 - Estudo dos efeitos da fotobiomodulação sobre o metabolismo mitocondrial de neurônios aferentes primários do gânglio da raiz dorsal em modelo de Neuropatia Diabética Periférica, BP.PD
Assunto(s):Transtorno depressivo maior   Imagem por ressonância magnética funcional   Fototerapia   Terapia a laser de baixa intensidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Blood-oxygenation-level-dependent | fMRI | Major Depressive Disorder | Transcranial photobiomodulation | Fototerapia

Resumo

O transtorno depressivo maior (TDM) é um transtorno grave que afeta 21 milhões de americanos (~10%) por ano. Há evidências de que a prevalência de TDM é moderadamente maior em pacientes pré-diabéticos e em pacientes diabéticos não diagnosticados, e acentuadamente aumentada em pacientes diabéticos previamente diagnosticados em comparação com indivíduos com metabolismo glicêmico normal. A prevalência de depressão pode ser até três vezes maior em pacientes com diabetes tipo 1 e duas vezes maior em pessoas com diabetes tipo 2 comparados com a população geral em todo o mundo. Embora existam tratamentos eficazes para o TDM, 43% dos pacientes que experimentam um episódio de TDM por mais de seis meses permanecem sem tratamento, a maioria deles preferindo o autocuidado ao invés de ajuda profissional e/ou medicamentos com prescrição. Uma nova geração de dispositivos para o tratamento de TDM que sejam eficazes, seguros, bem tolerados e fáceis de usar, possivelmente adequados para autoadministração em casa, seria muito valiosa, acessível e escalonável para as necessidades dos indivíduos com TDM. Há evidência na literatura de que a fotobiomodulação transcraniana (t-PBM) por meio do infravermelho próximo (NIR) penetra fortemente no córtex cerebral, onde a luz é absorvida pela enzima mitocondrial citocromo c oxidase (CCO), estimulando a cadeia respiratória mitocondrial e levando a aumento da produção de ATP. A t-PBM também aumenta significativamente o fluxo sanguíneo cerebral (CBF) e a oxigenação. Os efeitos antidepressivos da t-PBM foram observados em modelos animais e em humanos. Com base nisso, em primeiro lugar, utilizaremos a fMRI (imagem de ressonância magnética funcional) por meio do sinal BOLD (dependente do nível de oxigenação do sangue) durante a aplicação de t-PBM em 30 indivíduos com TDM a fim de identificar a dose de irradiância ótima (50, 300 ou 700 mW/cm2).Em segundo lugar, o efeito da t-PBM sobre o aumento do sinal CBF-BOLD no córtex pré-frontal (PFC) na dose ótima de t-PBM será comparado ao grupo sham, seguido por análises dos sintomas clínicos de TDM, efeitos antidepressivos, segurança e tolerabilidade do tratamento. Identificaremos entre os sujeitos com TDM incluídos no estudo, a ocorrência de diabetes mellitus (tipo 1 e tipo 2) e dor crônica, procurando estabelecer uma relação entre diabetes - dor crônica - TDM, bem como se o possível efeito antidepressivo promovido pela t-PBM é seguido por um efeito analgésico. O estudo é classificado como ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado, com a participação estimada de 30 participantes com diagnóstico de TDM. A intervenção consistirá em quatro sessões de t-PBM durante a fMRI; cada sessão ocorrerá, em ordem aleatória, com irradiâncias de 50, 300 e 700 mW/cm2 e também sham. Todos os procedimentos do estudo já foram aprovados pelo Comitê de Ética Institucional (IRB) da Escola de Medicina da NYU (número de aprovação i20-00217-CR). O recrutamento dos pacientes ocorrerá no Massachusetts General Hospital (MGH), Charlestown, Massachusetts, EUA, na New York University (NYU), New York, New York, EUA e no Nathan Kline Institute (NKI), Orangeburg, Nova York, EUA. A idade dos participantes incluídos no estudo será de 18 a 65 anos, de ambos os sexos. Após consentimento livre e esclarecido, os pacientes com TDM passarão por triagem psiquiátrica, coleta de sangue para exames laboratoriais, eletrocardiograma, urinálise, teste de gravidez para mulheres em idade fértil e exame físico. Após a triagem, os participantes elegíveis comparecerão às sessões do estudo nas instalações do MGH, durante 4 semanas. O dispositivo laser a ser utilizado para a t-PBM consiste em um sistema composto por 34 fibras ópticas da marca LightForce® EXPi Deep Tissue Laser Therapy, LiteCure, que emite luz infravermelha. Os indivíduos serão randomizados para uma série específica de 4 doses de t-PBM ou sham. Tanto os participantes quanto os avaliadores do estudo serão cegos para a atribuição da intervenção. (AU)

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