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O papel das vias de reconhecimento inatas e dos interferon do tipo I e III na manutenção da barreira hematoplacentária após a infecção pelo vírus Oropouche

Processo: 21/10615-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2022
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:José Luiz Proença Módena
Beneficiário:Stefanie Primon Muraro
Supervisor: Michael S. Diamond
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of Washington, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:18/13645-3 - O papel das vias de reconhecimento inato e dos interferons do tipo I e III na quebra da barreira placentária após infecção por OROV, BP.DR
Assunto(s):Arbovirus   Interferons   Imunidade inata   Virologia   Vírus Oropouche
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arbovírus | Interferon | resposta imune inata | Virologia

Resumo

O vírus Oropouche (OROV) é um arbovírus com potencial de causar epidemias nas regiões mais populosas do Brasil. Os indivíduos infectados com OROV desenvolvem uma doença febril, que pode evoluir para complicações neurológicas e hemorrágicas. Ainda, foi relatado um aumento da incidência de aborto durante as grandes epidemias de OROV. Contudo, os mecanismos patogenéticos associados com a quebra da barreira hematoplacentária ainda não estão elucidados. Para isso, infectamos camundongos WT, SJL, IFNAR-/- e MAVs-/-, explantes de placentas e linhagens celulares de trofoblastos como OROV, para caracterizar as vias de sinalização e reposta antiviral induzida pela infecção com OROV. Verificamos que a infecção por OROV leva à ativação de receptores capazes de reconhecer o genoma viral e induz a expressão de IFNs do tipo I e III. Além disso, embriões e placenta de camundongos infectados com OROV no dia embrionário (E) 10 mostraram sinais de infecção viral e ativação imune, quando sacrificados no E16.5, particularmente pronunciados em animais IFNAR-/-. Na verdade, encontramos níveis elevados de IFN± com ativação de ISGs (OASL e IFIT1) nesses camundongos. Por último, para examinar possíveis anormalidades na placenta que levariam a danos ao feto, analisamos os genes glicolíticos que estão presentes na hipóxia. Encontramos altos níveis das enzimas PKM2 e PFKFB3 na placenta de camundongos IFNAR-/-. Genes como Glut1, Hif1± e IL1² também foram super expressos na placenta de animais infectados. Com isso pretendemos investigar se o IFN do tipo III também pode ser um determinante na patogênese da placenta utilizando camundongos IL28R -/- e se existe uma via de produção independente do IFN± por um receptor alternativo que é responsável pela resposta antiviral ao OROV. (AU)

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